A cidade de Belém, localizada às margens da majestosa floresta amazônica, tornou-se o epicentro das discussões e ações voltadas para a proteção da natureza e o avanço da sustentabilidade durante a Cúpula da Amazônia realizada nos dias 8 e 9 de agosto. A presença de representantes da Conferência das Partes (COP) 28, liderados pelo Presidente designado Dr. Sultan Al Jaber, proporcionou um espaço crucial para a colaboração global em prol da mitigação das mudanças climáticas e da preservação dos ecossistemas naturais.
O discurso impactante proferido por Dr. Al Jaber na Cúpula ressoou em meio às discussões e reuniões com líderes locais e globais. O líder da COP28 reconheceu a importância da rica experiência da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e dos Povos Indígenas como fontes inspiradoras de conhecimento sobre como equilibrar o desenvolvimento sustentável com a proteção da natureza. A referência ao notável progresso sob a liderança do presidente Lula, com uma redução de 34% no desmatamento em apenas seis meses e uma audaciosa meta de zero desmatamento ilegal até 2030, iluminou o caminho para um futuro mais verde e responsável.
A relação simbólica entre a COP28 e a cidade anfitriã da Cúpula da Amazônia adquire um significado profundo, visto que a Amazônia, com sua riqueza incomparável de biodiversidade, é um dos pontos críticos na luta global contra as mudanças climáticas. A escolha do Brasil para sediar a COP30, enquanto assume a presidência do G20 durante a COP28, reforça a intenção do país de desempenhar um papel de liderança na construção de uma trajetória de progresso climático duradouro, inclusivo e resiliente.
O entendimento compartilhado entre Dr. Al Jaber e o Presidente Lula, expresso em sua série de acordos, reflete um compromisso mútuo em enfrentar os desafios mais prementes. O combate ao desmatamento e à degradação florestal, a promoção da bioeconomia e o fortalecimento das medidas de adaptação emergem como pilares fundamentais. Além disso, a reestruturação das finanças climáticas globais e a aceleração da adoção de energias limpas surgem como áreas de convergência estratégica, delineando um caminho para a colaboração entre as COPs 28 e 30.
Um dos aspectos mais aplaudidos do discurso de Dr. Al Jaber foi o enfoque nas comunidades indígenas, que são guardiãs vitais da biodiversidade global. Representando apenas 5% da população mundial, essas comunidades têm um impacto desproporcional, protegendo cerca de 80% da biodiversidade. A inclusão desses povos no desenvolvimento de soluções climáticas e o compromisso da COP28 em priorizar seus direitos são testemunhos de uma abordagem genuinamente inclusiva e consciente.
A líder de mudanças climáticas da ONU para a COP28, Razan Al Murabak, ofereceu uma chamada de ação urgente durante o evento. Com um prazo de pouco mais de seis anos para reverter a perda de biodiversidade, reduzir emissões e promover equidade, a transformação almejada deve ser um esforço coletivo, incorporando positividade em relação à natureza e justiça em sua essência.
À medida que a COP28 avança, a visão de um mundo sustentável e habitável para as gerações futuras ganha clareza. Através de alianças globais sólidas, compromissos ambiciosos e a liderança inspiradora de figuras como Dr. Sultan Al Jaber e o presidente Lula, a jornada em direção a um futuro resiliente e próspero para o nosso planeta recebe um impulso significativo. A Cúpula da Amazônia serviu como palco para esse avanço histórico, lançando as bases para a transformação necessária nas COPs 28 e 30 e, em última análise, para um mundo mais verde e resiliente.