Deepfake: O Poder da Tecnologia e Seus Riscos para as Empresas

Desvendando o Deepfake e Seus Perigos

O mundo da tecnologia nos presenteou com inovações inimagináveis. O deepfake, uma dessas criações, permite a manipulação de vídeos e áudios, replicando perfeitamente características de figuras públicas e até mesmo indivíduos comuns. Inicialmente, conhecido por seu uso humorístico na internet e até em anúncios televisivos, essa técnica vai além da simples diversão, carregando consigo um potencial perigoso.

Um estudo da University College London evidenciou a preocupação latente: em 27% dos casos analisados, os participantes não conseguiram discernir entre a realidade e um deepfake.

A Perspectiva do CEO da BugHunt

Caio Telles, CEO da BugHunt, uma plataforma pioneira brasileira de recompensa por identificação de falhas, enfatiza que essa estatística pode crescer exponencialmente. “A tecnologia avança incessantemente; as diferenças entre um vídeo gerado em 2021 e outro em 2023 são notáveis. O deepfake, como qualquer inovação, pode ser utilizado para fins maliciosos, especialmente na disseminação de vídeos e áudios falsos, extraordinariamente realistas”, explica.

A Ameaça às Empresas

O relatório da Accenture Technology Vision 2022 acendeu um alerta: o risco de uma Inteligência Artificial maliciosa gera inquietações nas empresas. 100% dos executivos brasileiros relatam inquietações sobre os deepfakes e ataques de desinformação. As principais preocupações são fraudes e golpes (61%), violações de TI/segurança (58%) e danos à reputação (47%).

O CEO alerta para os riscos iminentes: desde fraudes cibernéticas até a propagação de mensagens falsificadas, os deepfakes têm potencial para enganar funcionários e clientes, espalhar notícias falsas sobre uma empresa e difamar executivos através de vídeos fraudulentos. Essas ações podem prejudicar a imagem corporativa, abalar a confiança dos clientes e parceiros comerciais, além de abrir brechas para ataques de phishing e invasões de sistemas de reconhecimento facial ou de voz.

Mitigando Riscos e Protegendo-se

Como essas tecnologias são recentes e em constante evolução, a defesa contra essas ameaças é viabilizada por meio de campanhas educacionais focadas em segurança da informação para os colaboradores.

“Tais tecnologias, embora frequentemente utilizadas para entretenimento, carregam um potencial destrutivo significativo para marcas e organizações. O risco reside no fato de que a maioria das pessoas ainda não compreende totalmente o conceito, tornando-as mais suscetíveis a golpes. Colaboradores treinados estarão menos vulneráveis a essas ameaças”, complementa o CEO.

Fortalecendo a Segurança da Informação

Em um cenário digital em constante crescimento, o Bug Bounty se destaca como estratégia de Segurança da Informação. Esse programa de recompensas envolve especialistas em segurança acessando os sistemas das empresas em busca de falhas e vulnerabilidades que poderiam ser exploradas por cibercriminosos.

“O bug bounty antecipa potenciais brechas. Identificamos falhas antes que cibercriminosos as explorem. Quando detectamos uma ameaça, relatamos à empresa, permitindo que desenvolvam soluções para eliminar esses problemas”, conclui Telles.

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