O mercado de dark kitchens, também conhecido como cozinhas fantasmas, é um setor em ascensão que tem revolucionado o mundo da gastronomia e o modo como as pessoas pedem comida. Esse modelo de negócio, que se concentra exclusivamente na entrega de refeições, está ganhando destaque e se mostrando altamente lucrativo. Segundo dados divulgados pela empresa alemã Statista em agosto de 2022, o mercado global de dark kitchens deve atingir a impressionante marca de 112,53 bilhões de dólares até 2027. No Brasil, essa modalidade também está em franca expansão, sendo que um em cada três restaurantes cadastrados na plataforma iFood na cidade de São Paulo é uma dark kitchen, conforme revelou um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em maio deste ano.
Para um negócio que não envolve interações presenciais com os clientes, a tecnologia se torna um fator crucial para o desempenho e a rentabilidade. De acordo com Amauri Sales de Melo, CEO da Home Sushi Home, uma rede de delivery especializada em comidas asiáticas e havaianas, a tecnologia desempenha um papel vital em uma dark kitchen. “Antes de inaugurarmos uma nova operação, utilizamos ferramentas de geolocalização para identificar a melhor região. Além disso, a tecnologia também está presente em nossos treinamentos, e quando a unidade é implantada, todos os processos são gerenciados por meio de softwares e aplicativos”, explica Melo.
No que diz respeito aos aplicativos móveis, Melo ressalta a importância de ter um aplicativo próprio para aumentar a receita do negócio. “O uso de um aplicativo próprio é fundamental para que o restaurante consiga fidelizar a sua base de clientes. Além disso, ele oferece economias operacionais que têm um impacto direto nos resultados do negócio”, afirma. Ele ainda revela que a meta da Home Sushi Home é encerrar o ano de 2023 com 40% dos pedidos realizados por meio do seu aplicativo próprio.
O crescimento constante da rede Home Sushi Home é uma prova concreta de que o investimento em tecnologia e automação pode gerar resultados expressivos. A rede faturou impressionantes R$ 27 milhões no ano passado e, este ano, lançou duas novas marcas com a proposta de operar com uma dark kitchen “três em um”. As novas marcas, Mangu Shoyu, especializada em pratos havaianos, e HotChop, focada em pratos quentes da cozinha oriental, devem não apenas impulsionar a receita dos franqueados em 25%, mas também contribuir para o plano ambicioso de alcançar 40 unidades até dezembro deste ano.
Sobre a Home Sushi Home
A Home Sushi Home, fundada em 2016 em João Pessoa (PB) pelos sócios Amauri Sales de Melo e Bartolomeu Ferreira, oferece a melhor experiência da culinária oriental e havaiana no conforto do lar por meio de um atendimento personalizado e um cardápio que segue as maiores tendências da gastronomia. Com operações gerenciadas em dark kitchens, a rede também inclui as marcas Mangu Shoyu e HotChop. Desde 2019, atuando no sistema de franchising, a rede já conta com mais de 23 unidades em operação e tem a meta de atingir 40 unidades até o ano de 2023.
Nesse contexto de crescimento exponencial do mercado de dark kitchens, a história de sucesso da Home Sushi Home serve como um exemplo inspirador de como a tecnologia e a inovação podem impulsionar um negócio e torná-lo altamente lucrativo. O uso de aplicativos próprios e ferramentas de geolocalização não apenas facilita a operação, mas também aumenta a fidelização dos clientes, fator essencial em um setor altamente competitivo como o de entregas de alimentos. Com a perspectiva de crescimento contínuo, não é surpresa que as dark kitchens estejam se tornando um dos modelos de negócios mais promissores do cenário gastronômico atual, e empresas como a Home Sushi Home estão na vanguarda desse movimento.