Há 15 anos, o Projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira (PMAP) surgiu como uma colaboração entre o Instituto de Pesca (IP), a Petrobras e a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag), visando fortalecer a pesca no Brasil. Ao longo desse tempo, o PMAP expandiu sua atuação, envolvendo seis estados do Sudeste e Sul do país.
As equipes do PMAP, compostas por colaboradores empenhados, realizaram um extenso acompanhamento da atividade pesqueira, registrando dados de cerca de 16 mil embarcações e 800 locais de descarga de pescados. Esse esforço resultou na geração de empregos diretos e na obtenção de informações georreferenciadas sobre a captura e esforço pesqueiro, além do mapeamento das estruturas de apoio ao longo do litoral.
Os resultados desse monitoramento estão disponíveis nos sites dos PMAPs estaduais, facilitando o acesso a dados detalhados sobre a produção pesqueira. Com tecnologia avançada, como o ProPesqWEB, desenvolvido pelo Instituto de Pesca, os dados são armazenados, analisados e disponibilizados para embasar estudos e políticas públicas voltadas para uma pesca sustentável.
O PMAP não apenas coleta dados, mas também colabora ativamente com as comunidades pesqueiras, oferecendo apoio tecnológico e social. O programa tem sido fundamental na formulação de normativas para a atividade pesqueira, trazendo benefícios significativos para os pescadores.
Além disso, uma novidade empolgante está a caminho: o aplicativo “ProPesqPescador”. Previsto para ser lançado em 2024, esse aplicativo permitirá aos pescadores registrar informações diárias, tornando-se uma ferramenta valiosa para a gestão financeira e organizacional, fortalecendo ainda mais a cadeia pesqueira.
O PMAP é um exemplo notável de colaboração entre instituições públicas e privadas em prol do desenvolvimento sustentável da atividade pesqueira no Brasil, e seu impacto positivo é reconhecido não apenas pelos dados coletados, mas também pelo apoio e valorização das comunidades pesqueiras ao longo desses 15 anos.
Sou coordenador do Programa de Monitoramento Pesqueiro de São Paulo, executado pelo Instituto e Pesca, cujo trabalho com a Petrobras está completando 15 anos. Aviso aos leitores que o texto acima é grosseiramente equivocado. A começar pela foto, que é da FIPERJ, instituição que executa o monitoramento pesqueiro no Rio de Janeiro. A conta de seis estados inclui monitoramentos feitos em SC pela Univali, não pela Fundepag, e em MG e ES, que não têm nenhuma relação com a Petrobras, e são realizados com parceria com a UFES, FEST e RENOVA. O texto mostra a completa falta de compreensão do contexto da execução deste importante trabalho, que tem sido realizado em parceria por várias instituições que, lamentavelmente, não foram devidamente citadas.