Na busca por corrigir “imperfeições” ou amenizar marcas do tempo, famosos como Brad Pitt e Kris Jenner popularizaram procedimentos estéticos na face, destacando-se a harmonização facial e o lifting facial. Mas afinal, são procedimentos iguais? Em que situações são indicados?
Antonio Pitanguy, cirurgião especializado em cirurgia da face e neto do renomado Ivo Pitanguy, esclarece as nuances entre esses métodos. Ambos visam trazer uma aparência mais jovem, porém, suas recomendações são distintas.
O lifting facial, uma cirurgia segura e duradoura, busca rejuvenescer o rosto e pescoço, restaurando traços naturais ao repor tecidos e volume perdidos com o tempo, explica o especialista.
Por outro lado, a harmonização facial, utilizando ácido hialurônico, é uma alternativa para preenchimento em pacientes mais jovens ou inaptos para o lifting facial. “Trata a flacidez de forma mais significativa e duradoura, sem alterar a fisionomia”, ressalta Pitanguy.
Ao destacar a superioridade do lifting facial em casos de flacidez e sobra de pele, o cirurgião salienta que ambos os procedimentos não são universais. A indicação surge após uma consulta com um profissional de confiança, avaliando aspectos objetivos e subjetivos.
Pitanguy enfatiza a importância de compreender os motivos por trás da busca por determinada cirurgia. “Como dizia meu avô Ivo Pitanguy, o cirurgião deve ser um psicólogo com um bisturi na mão”, conclui ele.