“Luzes da Coreia”: Uma Celebração Cultural em Niterói

Quando a arte se une à tradição, a mágica acontece. E essa mágica, meus amigos, tomou conta do Museu de Arte Contemporânea (MAC) em Niterói com a exposição “Luzes da Coreia – Festival de Lanternas de Jinju”. No próximo sábado, dia 24 de agosto, o horário de visitação será estendido até as 21h, oferecendo uma última oportunidade para quem ainda não visitou essa mostra espetacular. A exposição, que desde sua abertura em junho, já atraiu nada menos que 98 mil visitantes, encerrará suas atividades no domingo, dia 25. Esse número impressionante de visitantes não é apenas um recorde para o MAC, mas uma prova incontestável de que a cultura, quando bem apresentada, é capaz de encantar e aproximar povos.

Um Recorde Histórico para Niterói

Eu confesso que me emocionei ao saber que “Luzes da Coreia” bateu o recorde de público do MAC. A marca anterior de 20 mil visitantes foi superada cinco vezes, o que é um feito extraordinário! Isso só reafirma o poder transformador da arte e da cultura. E quando se trata de uma exposição que consegue conectar de forma tão vibrante e autêntica a cultura coreana ao coração dos brasileiros, o sucesso é ainda mais saboroso.

A curadora da exposição, Ana Cláudia Guimarães, descreveu a experiência como “extraordinária”, e eu não poderia concordar mais. Ela não só trouxe para Niterói a maior exposição da Coreia do Sul no Brasil, mas também pavimentou um caminho promissor de intercâmbio cultural entre os dois países. É uma sensação incrível saber que tudo começou com uma visita ao Centro Cultural Coreano em São Paulo, há um ano. Quem diria que em tão pouco tempo, estaríamos celebrando a marca de 98 mil visitantes!

A Magia das Lanternas Coreanas

Agora, vamos falar sobre a verdadeira estrela desta exposição: as lanternas. E não são quaisquer lanternas, mas as milenares lanternas de seda de Jinju, que são uma das tradições mais queridas da Coreia do Sul. Essas lanternas, que iluminam as noites da cidade de Jinju durante o Festival Jinju Namgang Yudeung, trouxeram um pedaço dessa tradição para Niterói.

A experiência de caminhar pelos túneis coloridos formados por essas lanternas é simplesmente mágica. Cada túnel é uma viagem que culmina em uma enorme lua 3D, que parece nos convidar a sonhar. É um cenário de tirar o fôlego, que combina a delicadeza da tradição com a inovação da arte contemporânea.

E não pensem que essa exposição encantou apenas os moradores locais. Ela atraiu visitantes de todas as partes do Brasil e do mundo, incluindo personalidades como Jaylen Brown, Mateus Solano e José Loreto. Todos eles foram seduzidos pela imersão cultural oferecida pela exposição. Quem diria que em Niterói poderíamos encontrar um pedaço tão autêntico da Coreia do Sul?

Um Legado Cultural que Vai Além dos Números

Quando penso no legado deixado por “Luzes da Coreia”, vejo mais do que números impressionantes. Vejo um exemplo poderoso de como a arte pode ser uma ponte entre culturas, quebrando barreiras e promovendo um entendimento mais profundo entre os povos. O diretor do Centro Cultural Coreano, Cheul Hong Kim, expressou sua felicidade em saber que tantos visitantes, incluindo cidadãos de Niterói e do Rio de Janeiro, puderam apreciar essa exposição.

E não poderia deixar de mencionar as palavras de Mideum Seo, coordenador de eventos do Centro Cultural Coreano, que destacou o simbolismo desse intercâmbio cultural. Ele espera que essa exposição faça com que o Rio ame ainda mais a Coreia e que os coreanos sintam um carinho especial pelo Rio e Niterói. E eu acredito que ele tem razão. A arte tem esse poder de nos aproximar, de nos fazer ver o outro com olhos mais empáticos e curiosos.

Um Diálogo Entre o Passado e o Presente

O que torna “Luzes da Coreia” tão especial é a forma como ela combina o tradicional com o contemporâneo. As lanternas de seda, com toda a sua história e significado cultural, são exibidas ao lado de elementos cenográficos modernos, criando uma harmonia que celebra tanto o passado quanto o presente. Isso é algo que sempre me fascinou na arte: sua capacidade de dialogar com o tempo, de nos lembrar de onde viemos enquanto nos aponta para o futuro.

Além das lanternas, a exposição apresenta fotos e vídeos da cidade de Jinju e do Festival Jinju Namgang Yudeung, permitindo aos visitantes uma imersão ainda mais profunda nessa rica tradição. E como não se encantar com a lontra Hamo, mascote de Jinju, que se faz presente em uma versão de 3 metros de altura? É um detalhe que traz um toque lúdico e alegre à exposição, especialmente para os mais jovens.

Parcerias que Fazem a Diferença

Não se pode falar de uma exposição desse porte sem reconhecer as parcerias que tornaram tudo isso possível. “Luzes da Coreia” é fruto da colaboração entre o Centro Cultural Coreano no Brasil, a Prefeitura de Jinju, e a Scuola di Cultura, com a curadoria primorosa de Ana Cláudia Guimarães. Esse tipo de cooperação é vital para que eventos culturais de qualidade possam chegar ao público.

E vamos dar o devido crédito aos patrocinadores, que incluem a Prefeitura de Niterói, Neltur, FAN, Embaixada da República da Coreia, Santuário Cristo Redentor, Instituto Redemptor, Hyundai e Ecoponte. Esses apoiadores entendem o valor da cultura e do intercâmbio internacional, e sua contribuição é fundamental para o sucesso de iniciativas como essa.

Um Convite para Viver a Cultura Coreana

Se você ainda não visitou “Luzes da Coreia”, eu digo: não perca essa oportunidade. A exposição estará aberta até domingo, dia 25 de agosto, e no sábado, terá um horário especial, funcionando até as 21h. É uma chance única de vivenciar uma cultura rica e fascinante sem precisar sair de Niterói.

Além disso, há algo que acho super interessante: às quartas-feiras, a entrada é gratuita. E se você for de bicicleta ou for morador de Niterói, também pode aproveitar essa gratuidade em outros dias. É uma excelente iniciativa para tornar a cultura acessível a todos, algo que merece ser celebrado.

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do museu ou pelo site Sympla, o que facilita muito para quem prefere comprar antecipadamente e evitar filas. E para quem já foi à exposição, recomendo acessar o site e as redes sociais do Centro Cultural Coreano no Brasil e do “Luzes da Coreia MAC”. Lá, você pode conferir fotos e vídeos que capturam toda a beleza e o encanto dessa experiência.

Conclusão: Um Momento para Celebrar

“Luzes da Coreia – Festival de Lanternas de Jinju” não é apenas uma exposição; é uma celebração da arte, da cultura e da conexão humana. É um exemplo de como, em um mundo cada vez mais dividido, a arte pode nos unir e nos lembrar de que, no fundo, todos nós compartilhamos as mesmas luzes e sombras.

É emocionante ver como uma exposição pode impactar tanto uma cidade quanto seus habitantes, criando memórias que durarão para sempre. Se você é um amante da arte, da cultura, ou simplesmente alguém que aprecia o belo, essa é uma exposição que você não pode deixar passar. E quem sabe, ao caminhar pelos túneis iluminados por lanternas de seda, você também não encontre uma nova perspectiva, uma nova luz que ilumine seu caminho.

Então, não deixe de conferir essa maravilha. “Luzes da Coreia” é uma experiência que vai além do visual; é uma imersão em uma cultura rica e fascinante, que, com certeza, deixará um legado duradouro em nossos corações.

Serviço | ‘Luzes da Coreia – Festival de Lanternas de Jinju’

Até 25 de agosto

Local: Museu de Arte Contemporânea – MAC Niterói (Mirante da Boa Viagem, s/nº, Boa Viagem, Niterói – RJ)

Horários: Terça a domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h30). No sábado, a exposição vai até às 21h.

Preços ingressos: R$16,00 (Inteira); R$8,00 (Meia-entrada). Gratuidade às quartas-feiras. Gratuidade para quem vai de bicicleta e para moradores de Niterói. Veja mais sobre a política de ingressos aqui.

Ingressos à venda na bilheteria do museu e pelo Sympla: Clique aqui para comprar.

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