Exposição de Rubem Robierb em Santos: Um Encontro com as Raízes do Maranhão

Trizidela, 2024 – Acrílica e inkjet sobre tela, 175 x 140 cm
Foto: Henrique Luz

Rubem Robierb é um nome que talvez você ainda não tenha ouvido com tanta frequência aqui no Brasil, mas nos Estados Unidos, ele já conquistou seu lugar. O artista plástico, nascido na cidade de Bacabal, no Maranhão, vive há quase duas décadas nos EUA e agora retorna às suas origens com sua primeira exposição solo no Brasil, na Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos (SP). A mostra, intitulada “Raízes para Voar”, não só celebra sua trajetória como artista, mas também a conexão profunda com sua terra natal, algo que, para mim, é o ponto mais comovente dessa história.

Conexão com a Terra Natal

Sempre me intrigou como a arte tem essa capacidade mágica de transcender fronteiras, mas ao mesmo tempo, se ancorar profundamente nas raízes de quem a cria. Rubem é um exemplo vivo disso. Ele é um artista que, apesar de viver longe do Brasil por tantos anos, nunca deixou de lado suas memórias de infância e suas vivências no Maranhão, especialmente a relação que desenvolveu com o Rio Mearim, que corta Bacabal, sua cidade natal. Para quem cresceu no interior, próximo de um rio ou de um ambiente mais rural, é fácil entender como essas paisagens moldam o imaginário. No caso de Rubem, o rio, as cheias e até as canoas que ele usava para navegar nas águas alagadas da cidade são referências que permeiam suas obras.

Quando Robierb fala sobre suas memórias de infância, há uma espécie de saudade palpável. Ele lembra de como, quando o Rio Mearim enchia, ele viajava de canoa pelas ruas da Trizidela, um bairro ribeirinho da cidade. Essa vivência acabou se transformando em arte. A obra “Trizidela”, uma das peças centrais da exposição, apresenta a bacia hidrográfica do Rio Mearim como se fossem as veias de um coração. A metáfora é clara: o rio que alimenta a cidade é também o que mantém viva a memória de sua terra natal no coração do artista.

A Poética das Asas

Outro símbolo recorrente na obra de Rubem são as asas. Confesso que sempre tive uma queda por esse tipo de metáfora visual. Asas representam liberdade, possibilidades infinitas e, ao mesmo tempo, a fragilidade do voo. Rubem usa esse ícone para falar de sua trajetória, de sua liberdade artística e das questões existenciais que o cercam. No entanto, o que mais me toca é como ele combina essas asas com a ideia de raízes. Essa dualidade — voar pelo mundo, mas manter os pés firmes em sua origem — é algo com o qual muitos de nós podemos nos identificar. Afinal, quem nunca sonhou em “voar” para explorar o mundo e, ao mesmo tempo, sentiu a força de suas raízes puxando de volta para casa?

Em “Raízes para Voar”, que dá nome à exposição, essa metáfora das asas ganha ainda mais força. A obra apresenta um menino em uma canoa, navegando sobre as águas, com asas que parecem guiá-lo. É uma imagem poderosa, que fala sobre a busca por liberdade, mas também sobre o apego às origens. Eu vejo nessa peça uma mensagem clara: não importa o quanto voamos, nossas raízes sempre estarão presentes, moldando quem somos e para onde vamos.

Rubem Robierb: Um Artista Entre Dois Mundos

O fato de Rubem Robierb viver nos Estados Unidos há tanto tempo me faz refletir sobre o que significa ser um artista “entre dois mundos”. O Brasil, como país, sempre teve uma relação um tanto complexa com seus talentos que se destacam no exterior. Parece que só começamos a prestar atenção quando eles são reconhecidos lá fora, algo que acredito ser uma falha nossa. Rubem é um exemplo claro disso. Seu trabalho já é amplamente reconhecido nos EUA, onde suas peças são celebradas por colecionadores e críticos de arte, mas só agora começa a ganhar mais visibilidade no Brasil.

Isso me faz pensar: por que demoramos tanto para valorizar nossos próprios artistas? É claro que a arte não precisa de um “passaporte” para ser apreciada, mas o fato de Rubem ter passado tanto tempo fora e só agora estar expondo no Brasil me leva a refletir sobre como ainda temos um longo caminho a percorrer no que diz respeito ao apoio e reconhecimento de nossos talentos locais.

A exposição “Raízes para Voar” é uma oportunidade única para os brasileiros, especialmente os que vivem em Santos e região, de conhecer o trabalho de Rubem e entender melhor sua trajetória. Mais do que isso, é uma chance de se conectar com as reflexões do artista sobre identidade, pertencimento e liberdade. E, para mim, essa conexão entre o local e o global, entre o Maranhão e o mundo, é o que torna o trabalho de Rubem tão especial.

Dicas Para Aproveitar a Exposição

Se você está pensando em visitar a exposição, aqui vão algumas dicas pessoais que podem tornar a experiência ainda mais enriquecedora:

  1. Explore as Obras com Calma: As peças de Rubem têm uma carga simbólica muito forte. Vale a pena dedicar tempo para observar os detalhes e refletir sobre as mensagens que o artista deseja transmitir.
  2. Converse com os Mediadores: Muitos museus e galerias têm mediadores que podem te ajudar a entender melhor o contexto das obras. Se houver alguém disponível na Pinacoteca, aproveite para tirar dúvidas e enriquecer sua visita.
  3. Leve Amigos ou Familiares: A arte pode ser uma experiência ainda mais intensa quando compartilhada. Levar alguém com quem você possa discutir as obras pode abrir novas perspectivas.

Referências à Infância no Rio Mearim

A escolha de Rubem de fazer referências à sua infância no Maranhão é um dos aspectos mais interessantes de seu trabalho, na minha opinião. Há algo de profundamente comovente em ver um artista que, apesar de todo o sucesso internacional, nunca perde de vista suas origens. A obra “Trizidela”, com seu coração dividido entre dois países, me parece uma metáfora perfeita para aqueles que, como Rubem, vivem entre dois mundos.

Eu nunca vivi fora do Brasil, mas já viajei bastante, e sei o quanto nossas raízes nos puxam de volta, mesmo que estejamos distantes. Imagino que para Rubem, esse sentimento seja ainda mais intenso, já que ele vive há quase duas décadas longe de sua terra natal. A exposição “Raízes para Voar” é, em muitos aspectos, um retorno às origens, um reencontro do artista com suas memórias e com a terra que o formou.

Como Planejar Sua Visita

Se você se interessou pela exposição e quer planejá-la, há algumas informações práticas que podem ser úteis. A Pinacoteca Benedicto Calixto é um espaço cultural bastante conhecido em Santos, e o melhor de tudo é que a entrada para a exposição é gratuita. A mostra estará disponível para visitação de 20 de setembro a 27 de outubro, então há tempo de sobra para se organizar e conferir de perto as obras de Rubem.

Você pode acompanhar a programação da exposição tanto pelo site oficial da Pinacoteca Benedicto Calixto quanto pelas redes sociais da instituição. Além disso, o próprio Rubem costuma compartilhar atualizações sobre suas exposições em seu perfil no Instagram, então vale a pena segui-lo também para não perder nenhuma novidade.

Em resumo, para quem gosta de arte e tem interesse em conhecer um pouco mais sobre um artista brasileiro que está fazendo sucesso no exterior, a exposição “Raízes para Voar” é uma ótima oportunidade. Mais do que isso, é uma chance de refletir sobre temas que tocam a todos nós: identidade, pertencimento e o equilíbrio entre nossas raízes e nossa busca por liberdade. Eu, particularmente, mal posso esperar para conferir essa exposição de perto.

4o

Você disse:

Altere o link do site oficial pelo link do Instagram: https://www.instagram.com/pinacotecabenedictocalixto/

O ChatGPT disse:

ChatGPT

Exposição de Rubem Robierb em Santos: Um Encontro com as Raízes do Maranhão

Rubem Robierb é um nome que talvez você ainda não tenha ouvido com tanta frequência aqui no Brasil, mas nos Estados Unidos, ele já conquistou seu lugar. O artista plástico, nascido na cidade de Bacabal, no Maranhão, vive há quase duas décadas nos EUA e agora retorna às suas origens com sua primeira exposição solo no Brasil, na Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos (SP). A mostra, intitulada “Raízes para Voar”, não só celebra sua trajetória como artista, mas também a conexão profunda com sua terra natal, algo que, para mim, é o ponto mais comovente dessa história.

Conexão com a Terra Natal

Sempre me intrigou como a arte tem essa capacidade mágica de transcender fronteiras, mas ao mesmo tempo, se ancorar profundamente nas raízes de quem a cria. Rubem é um exemplo vivo disso. Ele é um artista que, apesar de viver longe do Brasil por tantos anos, nunca deixou de lado suas memórias de infância e suas vivências no Maranhão, especialmente a relação que desenvolveu com o Rio Mearim, que corta Bacabal, sua cidade natal. Para quem cresceu no interior, próximo de um rio ou de um ambiente mais rural, é fácil entender como essas paisagens moldam o imaginário. No caso de Rubem, o rio, as cheias e até as canoas que ele usava para navegar nas águas alagadas da cidade são referências que permeiam suas obras.

Quando Robierb fala sobre suas memórias de infância, há uma espécie de saudade palpável. Ele lembra de como, quando o Rio Mearim enchia, ele viajava de canoa pelas ruas da Trizidela, um bairro ribeirinho da cidade. Essa vivência acabou se transformando em arte. A obra “Trizidela”, uma das peças centrais da exposição, apresenta a bacia hidrográfica do Rio Mearim como se fossem as veias de um coração. A metáfora é clara: o rio que alimenta a cidade é também o que mantém viva a memória de sua terra natal no coração do artista.

A Poética das Asas

Outro símbolo recorrente na obra de Rubem são as asas. Confesso que sempre tive uma queda por esse tipo de metáfora visual. Asas representam liberdade, possibilidades infinitas e, ao mesmo tempo, a fragilidade do voo. Rubem usa esse ícone para falar de sua trajetória, de sua liberdade artística e das questões existenciais que o cercam. No entanto, o que mais me toca é como ele combina essas asas com a ideia de raízes. Essa dualidade — voar pelo mundo, mas manter os pés firmes em sua origem — é algo com o qual muitos de nós podemos nos identificar. Afinal, quem nunca sonhou em “voar” para explorar o mundo e, ao mesmo tempo, sentiu a força de suas raízes puxando de volta para casa?

Em “Raízes para Voar”, que dá nome à exposição, essa metáfora das asas ganha ainda mais força. A obra apresenta um menino em uma canoa, navegando sobre as águas, com asas que parecem guiá-lo. É uma imagem poderosa, que fala sobre a busca por liberdade, mas também sobre o apego às origens. Eu vejo nessa peça uma mensagem clara: não importa o quanto voamos, nossas raízes sempre estarão presentes, moldando quem somos e para onde vamos.

Rubem Robierb: Um Artista Entre Dois Mundos

O fato de Rubem Robierb viver nos Estados Unidos há tanto tempo me faz refletir sobre o que significa ser um artista “entre dois mundos”. O Brasil, como país, sempre teve uma relação um tanto complexa com seus talentos que se destacam no exterior. Parece que só começamos a prestar atenção quando eles são reconhecidos lá fora, algo que acredito ser uma falha nossa. Rubem é um exemplo claro disso. Seu trabalho já é amplamente reconhecido nos EUA, onde suas peças são celebradas por colecionadores e críticos de arte, mas só agora começa a ganhar mais visibilidade no Brasil.

Isso me faz pensar: por que demoramos tanto para valorizar nossos próprios artistas? É claro que a arte não precisa de um “passaporte” para ser apreciada, mas o fato de Rubem ter passado tanto tempo fora e só agora estar expondo no Brasil me leva a refletir sobre como ainda temos um longo caminho a percorrer no que diz respeito ao apoio e reconhecimento de nossos talentos locais.

A exposição “Raízes para Voar” é uma oportunidade única para os brasileiros, especialmente os que vivem em Santos e região, de conhecer o trabalho de Rubem e entender melhor sua trajetória. Mais do que isso, é uma chance de se conectar com as reflexões do artista sobre identidade, pertencimento e liberdade. E, para mim, essa conexão entre o local e o global, entre o Maranhão e o mundo, é o que torna o trabalho de Rubem tão especial.

Dicas Para Aproveitar a Exposição

Se você está pensando em visitar a exposição, aqui vão algumas dicas pessoais que podem tornar a experiência ainda mais enriquecedora:

  1. Explore as Obras com Calma: As peças de Rubem têm uma carga simbólica muito forte. Vale a pena dedicar tempo para observar os detalhes e refletir sobre as mensagens que o artista deseja transmitir.
  2. Converse com os Mediadores: Muitos museus e galerias têm mediadores que podem te ajudar a entender melhor o contexto das obras. Se houver alguém disponível na Pinacoteca, aproveite para tirar dúvidas e enriquecer sua visita.
  3. Leve Amigos ou Familiares: A arte pode ser uma experiência ainda mais intensa quando compartilhada. Levar alguém com quem você possa discutir as obras pode abrir novas perspectivas.

Referências à Infância no Rio Mearim

A escolha de Rubem de fazer referências à sua infância no Maranhão é um dos aspectos mais interessantes de seu trabalho, na minha opinião. Há algo de profundamente comovente em ver um artista que, apesar de todo o sucesso internacional, nunca perde de vista suas origens. A obra “Trizidela”, com seu coração dividido entre dois países, me parece uma metáfora perfeita para aqueles que, como Rubem, vivem entre dois mundos.

Eu nunca vivi fora do Brasil, mas já viajei bastante, e sei o quanto nossas raízes nos puxam de volta, mesmo que estejamos distantes. Imagino que para Rubem, esse sentimento seja ainda mais intenso, já que ele vive há quase duas décadas longe de sua terra natal. A exposição “Raízes para Voar” é, em muitos aspectos, um retorno às origens, um reencontro do artista com suas memórias e com a terra que o formou.

Como Planejar Sua Visita

Se você se interessou pela exposição e quer planejá-la, há algumas informações práticas que podem ser úteis. A Pinacoteca Benedicto Calixto é um espaço cultural bastante conhecido em Santos, e o melhor de tudo é que a entrada para a exposição é gratuita. A mostra estará disponível para visitação de 20 de setembro a 27 de outubro, então há tempo de sobra para se organizar e conferir de perto as obras de Rubem.

Você pode acompanhar a programação da exposição tanto pelo Instagram da Pinacoteca Benedicto Calixto quanto pelas redes sociais da instituição. Além disso, o próprio Rubem costuma compartilhar atualizações sobre suas exposições em seu perfil no Instagram, então vale a pena segui-lo também para não perder nenhuma novidade.

Em resumo, para quem gosta de arte e tem interesse em conhecer um pouco mais sobre um artista brasileiro que está fazendo sucesso no exterior, a exposição “Raízes para Voar” é uma ótima oportunidade. Mais do que isso, é uma chance de refletir sobre temas que tocam a todos nós: identidade, pertencimento e o equilíbrio entre nossas raízes e nossa busca por liberdade. Eu, particularmente, mal posso esperar para conferir essa exposição de perto.

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