Pinheiros Cai Frente ao SESI Bauru no Primeiro Jogo da Semifinal do Paulistão de Vôlei Feminino

Gabriella Garbim

O Esporte Clube Pinheiros enfrentou um desafio e tanto na primeira partida da semifinal do Paulistão de Vôlei feminino ao receber o SESI Bauru. O resultado, infelizmente para a torcida da casa, não foi o esperado. As visitantes levaram a melhor, vencendo por 3 sets a 1, com parciais de 12×25, 25×18, 18×25 e 20×25, abrindo caminho na busca por uma vaga na final. Vou te dizer, esse foi um jogo de altos e baixos, mas repleto de emoção.

Um Jogo de Forças Opostas

Desde o início, já dava para perceber que a equipe do SESI Bauru veio com força. A vantagem no primeiro set, com um 25×12, já deixou o clima pesado para o Pinheiros. Sabe quando você sente que o time ainda não entrou no jogo? Foi mais ou menos isso que aconteceu. O técnico do Pinheiros, Duda Nunes, até destacou esse ponto ao comentar sobre o jogo. Segundo ele, “exceto no primeiro set, em que entramos sem entender muito bem, o jogo estava equilibrado”. E realmente, a partir do segundo set, o Pinheiros conseguiu equilibrar as ações, mostrando que tinha potencial para lutar de igual para igual.

E quando ele fala que o SESI é um time forte e experiente, não dá para discordar. A equipe de Bauru soube aproveitar cada erro do Pinheiros e mostrou uma defesa sólida. O Pinheiros até tentou manter a chama acesa no segundo set, vencendo por 25×18, mas nos outros dois, o SESI voltou a impor seu ritmo e fechou o jogo. Foi o típico confronto em que, para vencer, cada detalhe conta – e, infelizmente, o SESI se saiu melhor nesse quesito.

A Preparação para a Segunda Partida

Ainda assim, não dá para dizer que está tudo perdido. Como bem ressaltou Duda Nunes, “a distância está cada vez menor. É o detalhe, crescimento e trabalho”. E é verdade, o que mais me chamou atenção foi essa consciência do treinador de que a equipe tem condições de crescer, mesmo diante de um adversário forte como o SESI. Às vezes, a gente esquece que o esporte é feito desses momentos de ajuste, de olhar para o erro e melhorar. Esse é o espírito do Pinheiros, que segue firme com o objetivo de chegar à final. Duda ainda mencionou que os times se conhecem bastante, e que a preparação será intensa, o que me dá uma pontinha de esperança para o próximo jogo. Afinal, quem não gosta de uma boa virada?

Uma Análise dos Sets

1º Set – O Abalo Inicial

O primeiro set foi praticamente um atropelo. A defesa do SESI parecia uma muralha intransponível, e os erros de ataque do Pinheiros, somados à falta de coordenação defensiva, abriram um buraco no placar. Quando o técnico Duda Nunes pediu tempo, já estava 10 a 5 para o SESI, e a equipe de Bauru só ampliou a vantagem até fechar o set em 25×12. Não tem como não sentir o impacto de uma derrota assim, principalmente no primeiro set. Psicologicamente, isso afeta, e o time precisa de uma cabeça muito forte para se recuperar depois de um início tão complicado.

2º Set – O Renascimento do Pinheiros

A virada veio no segundo set, quando o Pinheiros finalmente entrou em quadra com a intensidade que precisava desde o começo. O que mais me impressionou foi a eficiência dos bloqueios de Letícia Hage e os aces precisos da levantadora Amanda Sehn. Com isso, o Pinheiros abriu uma vantagem considerável logo no começo, fechando o set com 25×18. Aqui dá para ver como o voleibol é um jogo mental tanto quanto físico. O time parecia outro, mais focado, mais confiante.

3º Set – O Equilíbrio Roubado

O terceiro set foi equilibrado até a metade. Ambas as equipes trocavam pontos, e o placar chegou a ficar empatado em 10×10. Só que o SESI conseguiu abrir três pontos de vantagem com a solidez dos seus bloqueios e, a partir daí, foi controlando a partida até fechar o set em 25×18. Essa foi a virada de chave para o SESI, que mostrou uma maturidade em manter o controle da partida. Já o Pinheiros, apesar de lutar, não conseguiu quebrar o ritmo imposto pelo adversário.

4º Set – A Derrota com Sabor Amargo

O quarto set também começou equilibrado, mas o SESI, de novo, conseguiu se impor na reta final. O Pinheiros precisava vencer para levar o jogo para o tie-break, mas não teve força para reverter a vantagem aberta pelas visitantes. A derrota por 25×20 selou o destino da primeira partida da semifinal.

Expectativas para o Próximo Jogo

Agora, a expectativa é grande para o segundo jogo, que será em Bauru, na próxima semana. O Pinheiros terá que jogar o seu melhor para forçar um terceiro confronto e disputar o “golden set”. Eu, sinceramente, estou curioso para ver como o time vai se comportar depois de aprender com os erros dessa primeira partida. A vantagem de jogar fora de casa é que, às vezes, o time entra mais leve, sem a pressão da torcida. Talvez isso ajude o Pinheiros a buscar a vitória que tanto precisa.

Setembro Amarelo: Uma Causa Maior que o Jogo

Agora, algo que eu achei muito legal e que vai além das quatro linhas da quadra foi a ação realizada pelo Pinheiros em prol da campanha Setembro Amarelo. As jogadoras entraram com uma faixa destacando a importância da prevenção ao suicídio, e o clube também exibiu um vídeo educativo sobre o tema. Essa foi uma daquelas iniciativas que fazem a gente lembrar o poder que o esporte tem de conscientizar a sociedade para temas tão importantes quanto a saúde mental.

Essa campanha, para quem ainda não conhece, foi criada para conscientizar a população sobre a importância de falar sobre o suicídio e oferecer apoio às pessoas que estão em sofrimento emocional. E olha, eu sou totalmente a favor dessas iniciativas. O esporte tem um papel social gigantesco, e ver um clube do tamanho do Pinheiros se engajando dessa forma é algo que deveria ser exemplo para muitas outras instituições.

A Importância de Falar sobre Saúde Mental no Esporte

Falando nisso, um ponto que me fez refletir foi como o esporte de alto nível, como o voleibol, pode ser tão exigente mentalmente quanto fisicamente. A pressão por resultados, a expectativa da torcida, a constante necessidade de melhorar e se superar, tudo isso afeta diretamente a saúde mental dos atletas. E é justamente por isso que campanhas como o Setembro Amarelo são tão importantes.

Ver as jogadoras do Pinheiros, em pleno aquecimento, levando uma mensagem de apoio à vida é algo que me emociona. É um lembrete de que, apesar de toda a competitividade e tensão dos jogos, a vida e a saúde mental sempre devem ser prioridade. Não apenas no esporte, mas em todas as áreas da nossa sociedade.

Conclusão: A Jornada Continua

O caminho para a final do Paulistão de Vôlei feminino ainda está em aberto. O Pinheiros terá uma tarefa difícil pela frente, mas se tem uma coisa que o esporte me ensinou, é que a superação faz parte do jogo. Agora, é esperar o próximo confronto, torcer e acreditar que tudo é possível.

Confira abaixo as datas dos próximos jogos:

  • 27/09 – Pinheiros 1×3 SESI Bauru
  • 03/10 – SESI/Bauru x Pinheiros (21h)

Se o Pinheiros vencer, haverá um golden set, que será a oportunidade decisiva para uma das equipes garantir a vaga na final. Vamos acompanhar e ver o desenrolar dessa história!

E, claro, nunca se esqueça da importância de cuidar da saúde mental, tanto nos esportes quanto na vida. Se precisar, busque ajuda. No final das contas, é isso que realmente importa.


Para mais informações sobre o Setembro Amarelo e como você pode participar dessa campanha, acesse o site Setembro Amarelo e faça parte dessa corrente de conscientização.

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