Exposição “Ecos: Entre Vozes e Existências” Propõe Reflexão Sobre Memória, Identidade e Arte na PUC-Campinas

Mostra coletiva reúne trabalhos de conclusão de curso dos estudantes de Licenciatura em Artes Visuais da universidade

A Galeria da Faculdade de Artes Visuais da PUC-Campinas, no campus I, abre suas portas nesta quinta-feira, 21 de novembro, para a exposição coletiva “Ecos: Entre Vozes e Existências”. Com abertura marcada para às 20h50, a mostra traz um conjunto de produções artísticas oriundas dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) dos estudantes de Licenciatura em Artes Visuais da instituição. A exposição segue até o dia 5 de dezembro, sendo acessível ao público apenas durante o período noturno.

Uma Exposição de Diálogos Profundos

A proposta da exposição é estabelecer um diálogo reflexivo e profundo entre memória, identidade, expressão e existência. Segundo os organizadores, os artistas expõem suas obras com o objetivo de explorar suas experiências pessoais e suas relações com o mundo ao seu redor. Ao todo, a mostra reúne 11 artistas, que buscam, por meio de suas produções, refletir sobre questões existenciais e as complexas teias de relações que marcam a vivência humana.

Artistas Expostos

A exposição apresenta trabalhos de diversos artistas-docentes, cujas trajetórias de pesquisa e produção artística são únicas e multifacetadas. Participam da mostra os seguintes artistas:

  • Adriano Lehn
  • Artur Torresan
  • Gabriel Camargo
  • Danielle Camargo
  • Isabela del Passo
  • Isadora del Passo
  • Larissa Brandão
  • Leonardo Lendário
  • Olívia Dias
  • Tami Vanini
  • Zero Teodoro

Esses artistas, que são também professores da PUC-Campinas, trazem para a exposição um panorama da pesquisa artística em arte-educação e da produção acadêmica contemporânea, evidenciando a diversidade de abordagens e técnicas que marcam o curso de Licenciatura em Artes Visuais.

O Conceito de “Eco” como Elemento Unificador

Um dos principais conceitos que perpassa toda a exposição é o conceito de “eco”. Para além da simples reverberação sonora, o “eco” simboliza o impacto emocional e a ressonância que as ações humanas, as vivências e as expressões artísticas geram em seus entornos.

Eco não se refere apenas à reverberação física do som. Ele se estende para a ideia de como as nossas ações e existências reverberam emocionalmente no mundo e nas pessoas ao nosso redor”, explica o curador da exposição. A proposta é que o público se engaje com a ideia de como nossos próprios ecos, sejam eles físicos ou emocionais, interagem com o universo à nossa volta.

Diversidade e Heterogeneidade nas Produções Artísticas

A exposição é marcada pela diversidade de temas e formas de expressão. A variedade de técnicas e abordagens expostas reflete as diferentes trajetórias de pesquisa e de produção artística dos estudantes. Entre as obras, é possível perceber a presença de diferentes formas de diálogo com o corpo, a identidade, o espaço e o tempo, como também a utilização de múltiplos meios, como fotografia, pintura, escultura e instalação.

Esse enfoque na diversidade também ecoa a reflexão sobre as diversas formas de ensinar e aprender arte. A exposição destaca a interdependência entre os papéis de artista e docente, que se misturam e se influenciam mutuamente. Para os organizadores, esse é um aspecto fundamental no processo educativo da Licenciatura em Artes Visuais, em que o ensino é permeado pelas práticas artísticas e pelas vivências de cada educador-artista.

Poéticas de Arte e Educação

Ao longo de sua preparação, a exposição se baseou em teorias da pesquisa em arte e arte-educação, que defendem a ideia de que o caminho da expressão artística e seu ensino são, muitas vezes, imprevisíveis e incertos. Cada artista-docente traça uma trajetória própria, moldada por suas experiências pessoais e profissionais, e essa jornada única se reflete nas obras apresentadas.

De acordo com o curador, os trabalhos não apenas dialogam com questões sociais e culturais, mas também reverberam as trajetórias pessoais e acadêmicas dos próprios artistas. “Os trabalhos expostos buscam ecoar quem os artistas são como pessoas, como artistas e como educadores“, afirma.

Uma Experiência Imersiva para o Público

A exposição não se limita a um simples ato de visualização das obras. Ela propõe uma experiência imersiva, convidando o público a refletir sobre o impacto das obras, não apenas em um nível estético, mas também emocional e filosófico. O formato de exibição à noite, com horário restrito, contribui para criar uma atmosfera mais intimista, estimulando uma maior conexão entre as obras e os visitantes.

Além disso, a escolha da Galeria da Faculdade de Artes Visuais, no prédio H07, oferece um espaço perfeito para o desenvolvimento dessa proposta, com suas características arquitetônicas que favorecem a interação entre as obras e o público.

Serviço

Abertura da Exposição: 21 de novembro de 2024, às 20h50.

Período de Visitação: 21 de novembro a 5 de dezembro de 2024.

Horário de Visitação: Período noturno (das 18h às 22h).

Local: Galeria da Faculdade de Artes Visuais – Prédio H07, Campus I, PUC-Campinas.

A entrada é gratuita, e a exposição estará aberta ao público até o dia 5 de dezembro, oferecendo uma oportunidade única de explorar o trabalho de novos artistas e a reflexão sobre o papel da arte na sociedade contemporânea.

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Scroll to Top
Aluf dá Show de Moda na Abertura do SPFW com Participação Especial da Orquestra Sinfônica Heliópolis TEDx Praia do Forte: Descubra o Poder da Sustentabilidade e Empoderamento em um Mundo em Transformação Navio Roupa Nova 40 Anos: Uma Viagem Mágica pelos Mares da Música Brasileira 7 Jogos leves para celulares fracos (Android 1GB RAM / Mobile) Explorando a Nova Parceria: Belle Belinha e Kine-Chan Agitam as Redes Sociais Sabores Sem Glúten no Nikkey Palace Hotel Como funciona o sorteio da Loteria Federal, saiba como concorrer aos prêmios 12 Cidades para incluir numa viagem para a Tailândia  Projeto de Lei: Regulamentação da Inteligência Artificial