O aumento de imposto em São Paulo pode triplicar a carga tributária, ameaçando bares e restaurantes. Entenda o impacto e as opiniões sobre essa decisão.
A Preocupação com o Futuro dos Negócios em São Paulo
Hoje, enquanto revisava as notícias do dia, me deparei com um vídeo realmente preocupante lançado pela Abrasel. Paulo Solmucci, o presidente da associação, expressou um descontentamento que eu mesmo sinto sobre o aumento de imposto proposto pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Esse aumento não é apenas uma alteração na legislação fiscal; é uma ameaça direta ao sustento de milhares de empreendedores e trabalhadores que mantêm vivos os bares, restaurantes e padarias da cidade.
A proposta de Tarcísio de Freitas, se aprovada, entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025, e o que me chama a atenção é a magnitude desse aumento. Ele poderia triplicar o valor atual do imposto estadual. Isso não é apenas um ajuste inflacionário; é um golpe significativo em um setor que já vem lutando para se recuperar de uma crise econômica e pandêmica.
Impacto Econômico e Social
Eu vejo isso mais como uma questão de justiça e equilíbrio do que meramente financeira. Pense comigo: um aumento de imposto tão drástico poderia ser o fim para muitas empresas que ainda estão carregando dívidas da pandemia. E não estamos falando de pequenos números aqui. São milhares de negócios e mais de 1,3 milhão de empregos em jogo.
Como alguém que aprecia o ambiente vibrante dos bares e restaurantes paulistanos, eu não posso deixar de pensar nas consequências imediatas: desemprego e aumento de preços. Isso vai além do impacto nos empresários; afeta cada cidadão que gosta de sair para um café, um almoço ou um jantar. É um desequilíbrio que pode desestruturar a economia local, algo que já vimos acontecer em outras regiões com políticas semelhantes.
Um Acordo Rompido e a Busca por Justiça Fiscal
A Abrasel, com razão, questiona a lógica por trás dessa decisão, comparando-a à prática federal de buscar superávit fiscal através do aumento de impostos. Mas aqui, em São Paulo, estamos falando de quebrar um acordo que durou 25 anos. Isso cria uma enorme insegurança para os negócios, que já operam em um ambiente de alta competitividade e margens apertadas.
Eu acredito firmemente que políticas públicas devem apoiar o crescimento, não sufocá-lo. O setor de bares e restaurantes não é apenas um negócio; é uma parte vital da cultura, um ponto de encontro social e um motor econômico. Mais de 380 mil empresas no estado contam com isso.
O Apelo por Sensatez e Sustentabilidade
Paulo Solmucci, em seu apelo, fala sobre a necessidade de equilíbrio, sensatez, previsibilidade e justiça. Eu não poderia concordar mais. Aumentar impostos de maneira tão abrupta, sem considerar as implicações de longo prazo, é um erro que pode custar caro para São Paulo.
Pessoalmente, espero que haja um diálogo construtivo entre o governo e os representantes do setor. A sustentabilidade fiscal é importante, mas não pode vir à custa do colapso de uma indústria inteira. Precisamos de políticas que incentivem a recuperação e o crescimento, não que imponham mais barreiras.
O Caminho à Frente
A minha esperança é que este aumento de imposto seja reconsiderado. O governo deveria buscar outras formas de equilibrar as contas sem sobrecarregar ainda mais um setor já fragilizado. Talvez incentivos fiscais, programas de apoio, ou até mesmo um aumento gradual e previsível dos impostos, que permita aos negócios se adaptarem sem entrar em colapso.
O aumento de imposto em São Paulo é uma questão que merece ser observada de perto. Como blogueiro, eu vejo isso como uma oportunidade para discutir não apenas os aspectos financeiros, mas também os sociais e culturais que fazem de São Paulo uma cidade única. Vamos torcer para que haja um olhar mais humano e estratégico sobre essa decisão.
