Entendendo Medicamentos: Referência, Similares e Genéricos

Você já se deparou com a variedade de medicamentos disponíveis nas farmácias e ficou se perguntando qual a diferença entre eles? A confusão é compreensível, pois no mercado farmacêutico existem diferentes tipos de medicamentos que podem tratar a mesma condição, mas que têm origens e características distintas. Hoje, vamos explorar as diferenças entre medicamentos de referência, similares e genéricos, e como você pode saber se um medicamento similar pode substituir o de referência.

O que São Medicamentos de Referência?

Vamos começar pelo básico. Medicamentos de referência são aqueles que foram desenvolvidos e registrados pelas fabricantes originais. Essas empresas investem tempo e recursos significativos em pesquisa e desenvolvimento para criar um novo medicamento. Depois de concluir esses estudos, eles submetem o produto à Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para garantir que o medicamento seja seguro e eficaz. Uma vez aprovado, o medicamento é registrado e identificado com uma marca proprietária.

Os medicamentos de referência passam por rigorosos testes de eficácia, segurança e qualidade antes de serem disponibilizados ao público. Apenas após esses testes e com a aprovação da Anvisa é que eles podem ser comercializados. Em outras palavras, eles são o padrão ouro para qualquer medicamento que venha a ser desenvolvido posteriormente para tratar a mesma condição.

Como Funcionam os Genéricos e Similares?

Após cerca de 20 anos desde o lançamento do medicamento de referência, a patente sobre a invenção expira. Isso permite que outras empresas desenvolvam medicamentos que contenham o mesmo princípio ativo, na mesma concentração, e que atuem da mesma maneira no organismo. Esses medicamentos podem ser classificados como genéricos ou similares, e é aqui que muitos se confundem.

Medicamentos Genéricos

Os genéricos são uma opção popular e frequentemente mais econômica. Eles são conhecidos por não terem um nome comercial; ao invés disso, são identificados apenas pelo nome da molécula que contém, acompanhado da letra “G”. Isso ajuda a distinguir os genéricos dos medicamentos de marca.

O que diferencia os genéricos é o fato de que eles devem ser bioequivalentes ao medicamento de referência. Em termos simples, isso significa que o genérico deve ter a mesma eficácia e segurança quando administrado na mesma dosagem e forma. Para garantir isso, os fabricantes de medicamentos genéricos realizam testes de equivalência que confirmam se o medicamento tem o mesmo princípio ativo, na mesma quantidade e com as mesmas características do produto de referência. Esses testes são rigorosos e devem ser aprovados pela Anvisa.

Medicamentos Similares

Os medicamentos similares, por outro lado, têm um nome comercial e podem ser vendidos com uma marca própria. Diferente dos genéricos, os similares podem apresentar diferenças em aspectos como tamanho, forma, embalagem e rótulo. A principal diferença é que os similares não precisam passar pelos mesmos testes de bioequivalência exigidos para os genéricos, mas devem mostrar que têm o mesmo efeito terapêutico.

Isso significa que, embora os similares contenham o mesmo princípio ativo que o medicamento de referência, eles podem ter pequenas variações. Portanto, é sempre importante verificar se o medicamento similar é realmente adequado para substituir o de referência em seu tratamento.

Como Verificar se um Medicamento Similar Pode Substituir o de Referência?

Para garantir que um medicamento similar pode ser utilizado no lugar do de referência, é fundamental realizar uma verificação detalhada. Recentemente, a Anvisa lançou uma plataforma online que pode ajudar nisso. Essa ferramenta permite que qualquer pessoa verifique se um medicamento similar está devidamente regularizado e pode substituir um medicamento de referência.

Para usar a plataforma, basta acessar a seção de consulta de medicamentos no site da Anvisa. Lá, você deve preencher os dados necessários, como o nome e número do registro do medicamento. Em seguida, você será direcionado para uma tabela onde poderá clicar na linha que corresponde ao medicamento desejado. Isso vai levar você às informações detalhadas sobre o produto, ajudando a confirmar sua adequação.

“É importante reforçar que é obrigatório que todo medicamento similar intercambiável tenha essa informação em sua bula. Portanto, recomendamos sempre consultar também a própria bula do remédio,” recomenda o Dr. Márcio de Queiroz Elias – CRM 82558/SP, gerente médico da Neo Química.

A Importância de Consultar a Bula

Uma dica fundamental para garantir a segurança no uso de medicamentos similares é sempre consultar a bula do produto. A bula fornece informações essenciais sobre o medicamento, incluindo suas indicações, contraindicações, efeitos colaterais e outras informações importantes. Ao revisar a bula, você pode confirmar se o medicamento similar é adequado para substituir o de referência no tratamento de sua condição.

Sobre a Neo Química

A Neo Química é uma referência no mercado farmacêutico brasileiro, com uma história de 65 anos de compromisso com a saúde. A empresa oferece uma ampla gama de produtos, incluindo genéricos e similares, e está presente em mais de 99% das farmácias do Brasil. Com uma filosofia que vai além da simples ausência de doenças, a Neo Química foca na prevenção, no cuidado e no bem-estar físico, mental e social, sempre com o lema “Sua saúde é nossa vocação”.

Para mais informações sobre a Neo Química e seus produtos, você pode visitar o site oficial e conferir o portfólio disponível.


Espero que este guia ajude a esclarecer as diferenças entre medicamentos de referência, similares e genéricos. Entender essas distinções é essencial para tomar decisões informadas sobre seu tratamento e garantir que você receba a melhor opção disponível para suas necessidades. Para mais detalhes e atualizações sobre medicamentos, não deixe de consultar o site da Anvisa e a bula do medicamento em questão.

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