Setembro Amarelo é sempre um mês de grande reflexão. Afinal, estamos falando de um período dedicado à conscientização sobre a saúde mental e, claro, à prevenção do suicídio. É um assunto sensível, que mexe com a gente. Mas, infelizmente, os números não mentem. Dados alarmantes do Ministério da Saúde apontam um aumento de 136% nas internações de jovens por ansiedade nos últimos dez anos. É de arrepiar, não é? E, claro, a pergunta que não quer calar: por que isso está acontecendo? Um dos pontos que vem ganhando força no debate é o impacto que o uso excessivo de telas — especialmente os smartphones e as redes sociais — tem causado nas novas gerações.
Agora, eu não sei você, mas eu vejo cada vez mais crianças e adolescentes mergulhados em seus celulares, em redes sociais que parecem dominar seu tempo e suas vidas. O que será que isso está fazendo com a cabeça deles? O Fernando Gabas, fundador da Academia Soul e especialista em tecnologia para educação, acredita que o uso descontrolado dessas ferramentas está diretamente ligado ao aumento de transtornos emocionais entre jovens. E, para ser honesto, faz muito sentido.
O Impacto das Redes Sociais na Saúde Mental de Jovens
Sabe aquela sensação de rolar o feed do Instagram e se perguntar se a vida de todo mundo é perfeita menos a sua? Agora, imagine isso acontecendo com um jovem que ainda está em plena formação de sua identidade. As redes sociais são uma faca de dois gumes, e Fernando alerta que o uso exagerado pode criar padrões irreais e expectativas inalcançáveis. Pense comigo: a todo momento, esses jovens são bombardeados com imagens e vídeos de vidas que parecem impecáveis — festas, corpos esculturais, viagens paradisíacas. Isso, com o tempo, pode gerar um sentimento de inadequação que abala a autoestima de qualquer um.
E mais: o que tem me preocupado bastante é como o mundo virtual está tomando o espaço de interações reais. Não tem mais aquela conversa na mesa do jantar, o passeio no parque, o abraço que cura qualquer mal. Estamos deixando de viver esses momentos que, na minha opinião, são essenciais para o desenvolvimento emocional das crianças e jovens. Como bem disse o Fernando Gabas, o problema não é a tecnologia em si, mas o modo como ela está sendo utilizada.
Como Estabelecer Limites para o Uso de Telas
Olha, eu sou um entusiasta da tecnologia. Acredito que ela veio para facilitar muita coisa e pode, sim, ser uma grande aliada no aprendizado. Mas é preciso equilíbrio. Não dá para deixar as crianças imersas em um mundo virtual 24 horas por dia. E esse é um dos grandes desafios da nossa geração de pais e educadores. Afinal, como podemos encontrar esse limite saudável? O Fernando dá algumas dicas bem bacanas que eu, particularmente, acredito que possam ser um bom ponto de partida.
Ele sugere, por exemplo, que a gente crie zonas livres de dispositivos dentro de casa. Parece simples, né? Mas, já pensou na diferença que isso pode fazer? Ter um espaço, seja a sala de jantar ou o quarto, onde o celular e o tablet não entram, pode incentivar conversas, brincadeiras e fortalecer os laços familiares. E isso, meus amigos, é algo que não podemos deixar de lado. Essas pequenas interações diárias, que parecem simples, são fundamentais para o desenvolvimento saudável de qualquer criança.
Outro ponto que ele levanta, e que acho super válido, é o controle do tempo de uso de telas, principalmente entre os mais novos. Para crianças pequenas, ele recomenda no máximo duas horas por dia, e que esse tempo seja preenchido com conteúdo educativo. Convenhamos, não dá para deixar uma criança o dia inteiro grudada na tela assistindo vídeos aleatórios. A gente precisa incentivar as brincadeiras offline, a leitura, o contato com a natureza. São essas atividades que ajudam no desenvolvimento cognitivo e emocional.
O Papel da Tecnologia na Educação
Agora, antes que você pense que estou aqui para demonizar a tecnologia, quero deixar claro que a tecnologia, usada de forma consciente, pode ser uma grande aliada, principalmente na educação. O trabalho da Academia Soul é um exemplo claro de como é possível usar as telas de maneira produtiva. A ideia é transformar o tempo de uso em algo educativo, que realmente acrescente ao desenvolvimento dos jovens. Não é bacana isso?
A Academia Soul usa Inteligência Artificial para personalizar o processo de aprendizado, o que permite otimizar o tempo de estudo. Isso, na minha visão, é genial, porque transforma a tecnologia em uma ferramenta poderosa que pode ajudar a despertar paixões, melhorar habilidades e desenvolver competências essenciais para a vida. Afinal, o aprendizado não é apenas sobre acumular conhecimento acadêmico, mas também sobre entender como gerenciar emoções, se relacionar com o outro e construir um futuro mais equilibrado.
Interações Reais: O Remédio para a Saúde Mental
Algo que me toca muito, e que o Fernando também enfatiza, é a importância das interações reais para o bem-estar emocional. É claro que a tecnologia tem seu lugar e sua importância, mas não podemos deixar que ela substitua os momentos em família, o contato com a natureza, as brincadeiras entre amigos. Esses momentos são cruciais para o desenvolvimento emocional dos jovens.
Como pai, confesso que já caí na armadilha de deixar meus filhos tempo demais em frente a uma tela, simplesmente porque era mais fácil naquele momento. Mas, com o tempo, percebi que esses momentos perdidos com a família são irreversíveis. Uma mensagem no celular pode esperar, mas o crescimento emocional dos meus filhos, não. Por isso, é tão importante reservar tempo para fortalecer os vínculos familiares. Um passeio no parque, uma conversa no final do dia, uma brincadeira no quintal… essas pequenas coisas fazem uma diferença gigantesca.
Educação para o Uso Consciente da Tecnologia
Acho que todos nós, pais, educadores e até mesmo os próprios jovens, temos um papel crucial na educação para o uso consciente da tecnologia. Não podemos simplesmente esperar que as crianças entendam sozinhas o que é bom ou ruim nesse mundo digital. Precisamos orientá-las, estabelecer limites e, principalmente, dar o exemplo. Se estamos o tempo todo conectados, como podemos pedir que elas façam diferente?
Fernando Gabas fala sobre a importância de encorajar mais independência e brincadeiras no mundo real. Concordo totalmente. Precisamos tirar as crianças das telas e trazê-las de volta para o mundo offline. Quando incentivamos brincadeiras ao ar livre, estimulamos a criatividade, o desenvolvimento físico e emocional, e ainda prevenimos muitos dos problemas de saúde mental que vemos crescer entre os jovens.
E sabe o que é interessante? Esses momentos de desconexão são também uma oportunidade para fortalecer o que, para mim, é o mais importante: a resiliência emocional. Porque, no final das contas, a vida real é cheia de desafios, e é na interação com o outro e com o mundo que aprendemos a lidar com eles.
A Abordagem Inovadora da Academia Soul
Preciso tirar o chapéu para o trabalho da Academia Soul. Eles estão trazendo uma abordagem inovadora para a educação no Brasil, que vai além do simples aprendizado de conteúdos programáticos. Com seu ecossistema composto por quatro programas interconectados, que atendem desde a creche até o ensino médio, a Academia Soul oferece uma metodologia que não só ensina, mas prepara os alunos para a vida.
Utilizando plataformas que integram Inteligência Artificial, eles conseguem personalizar o processo de aprendizado, focando no desenvolvimento de habilidades socioemocionais e preparando os jovens para enfrentar os desafios da vida moderna. E isso é algo que acredito ser essencial. A educação precisa ir além do conteúdo acadêmico. É preciso formar indivíduos capazes de lidar com suas emoções, construir relacionamentos saudáveis e se adaptar às mudanças constantes do mundo.
Reflexões Finais: O Futuro Está em Nossas Mãos
Como pai e cidadão, tenho pensado muito sobre o futuro das novas gerações. Acredito que, se quisermos garantir o bem-estar emocional de nossos filhos, é fundamental que ensinemos desde cedo o uso consciente da tecnologia. Claro, a tecnologia está aí para ficar, e pode ser uma grande aliada. Mas o que realmente importa é como a utilizamos. O equilíbrio entre o mundo virtual e o mundo real é a chave para uma vida saudável e feliz.
O Setembro Amarelo nos lembra da importância de cuidarmos da nossa saúde mental e de estarmos atentos aos sinais de que algo não vai bem. Vamos aproveitar esse momento para refletir sobre como podemos melhorar nossa relação com as telas e, principalmente, como podemos ajudar as futuras gerações a crescerem de forma saudável, equilibrada e feliz. Afinal, o futuro está em nossas mãos.
Academia Soul: Para saber mais sobre esse trabalho incrível e as iniciativas inovadoras que eles estão trazendo para o Brasil, acesse o site Academia Soul.