Quase metade das grandes empresas brasileiras já possui alguma iniciativa de inovação aberta e, com cenário de desaceleração do volume e número de aportes, as startups passam a buscar novas alternativas
A desaceleração de aportes em startups tem promovido mudanças nas estratégias de crescimento de empresas do setor de tecnologia. Antes alavancadas pela oferta abundante de recursos, as startups passaram a buscar outras alternativas, como operações de M&A (merge and aquisitions, no termo em inglês, que na tradução livre significa fusões e aquisições). Com a crescente do mercado no país e o surgimento de novos fundos, a Bossanova Investimentos, venture capital mais ativo da América Latina, está lançando seu primeiro curso de formação em Corporate Venture Capital (CVC). As aulas são destinadas aos executivos que querem encontrar as melhores startups para inovar seus modelos de negócio.
O curso ocorre presencialmente em São Paulo (SP), no dia 18 de maio, e terá 10 horas de duração. Durante a programação, especialistas da gestora vão ensinar sobre como elaborar uma boa tese de investimentos, estruturar um CVC dentro da sua empresa dentro da sua estratégia de Open Innovation, as principais diferenças entre CVC, CVB (Corporate Venture Builder) e M&A, assim como cases reais de grandes players do mercado.
Segundo Rodolfo Santos, diretor de CVC da Bossanova e BMGUptech, as estratégias de grandes empresas em ampliar o portfólio de soluções, reforçar pilares de inovação e tecnologia e acelerar a transformação digital fortaleceram o CVC e o M&A no Brasil. “Cada vez mais estão no radar de investimento corporativo e aquisições as startups estratégicas para o négocio”, afirma Santos. Com muitas empresas sem saber por onde começar, a gestora viu a importância de estruturar o projeto.
Segundo relatório da consultoria de inovação ACE Cortex, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), quase metade das grandes companhias brasileiras já possui alguma iniciativa do tipo. Dentre aquelas que não possuem, ao menos 10% já pensam em começar em um futuro próximo. Foi seguindo esta tendência que, neste ano, a Bossanova também transformou sua área de CVC em diretoria, ampliando sua procura ativa por empresas para fomentar a parceria de startups.
Retornos maiores que a Bolsa de Valores: nova formação para Analista de Startups
Pela primeira vez, a gestora também está lançando uma formação para Analista de Startups, voltadas àqueles que querem aprender a investir no setor. “Investimento em Equity é o mais rentável de todos. Vamos ensinar técnicas de análise, métricas financeiras e de vendas para avaliar performance dos negócios, cálculo de valuation, captable, e tudo que envolve uma decisão de investimento”, conta Santos. As aulas ocorrem presencialmente em São Paulo (SP), com 10 horas de duração, na sexta-feira, 26 de maio.
Ainda no dia 11 de maio ocorre o Investor Experience, em parceria da Bossanova com a SME. As inscrições para todos os cursos podem ser feitas em:https://info.bossainvest.com/bossa-academy-cursos-presenciais