Como Pequenas Ações Podem Fazer Grande Diferença na Proteção Contra Ciberataques
Nos últimos tempos, a crescente onda de ciberataques no Brasil tem deixado muitas empresas em alerta máximo. Afinal, em um mundo cada vez mais conectado, onde a tecnologia se integra a cada aspecto do nosso dia a dia, as ameaças digitais se tornaram um dos maiores desafios da atualidade. E, olha, os números não mentem! Segundo o Relatório de Inteligência de Ameaças da Check Point Software, o Brasil registrou um aumento assustador de 67% nos ataques cibernéticos apenas no segundo trimestre deste ano, totalizando uma média de 2.754 incidentes por semana. Isso mesmo, por semana! Quando comparado ao mesmo período do ano passado, a alta é de 7%, saltando de 1.645 para 2.754 ataques semanais.
O Cenário Atual: Brasil no Alvo dos Hackers
Se observarmos o comportamento dos últimos seis meses, o cenário não é menos preocupante. Entre fevereiro e julho deste ano, as empresas brasileiras foram alvo de, em média, 2.615 ataques cibernéticos por semana. Para colocar isso em perspectiva, o número de ataques a companhias ao redor do mundo, no mesmo período, foi de 1.587 por semana. Esses números são, no mínimo, alarmantes, especialmente quando pensamos no impacto devastador que um único ataque pode ter sobre os negócios. É como se vivêssemos em uma constante corrida contra o tempo para proteger nossos dados e sistemas.
Thiago Tanaka, diretor de Cibersegurança da TIVIT, uma multinacional brasileira que se dedica a conectar tecnologia para um mundo melhor, oferece uma visão muito clara sobre os perigos que estamos enfrentando. Segundo ele, os ataques hackers, combinados com outros problemas, como falhas de software e hardware, podem resultar na perda total ou parcial de dados e aplicações. E vamos ser sinceros, perder dados ou ter um sistema comprometido é um pesadelo para qualquer empresa. Sem falar no impacto na continuidade dos negócios, que pode ser catastrófico.
Mas não precisa entrar em pânico! Como eu sempre digo, o primeiro passo para resolver um problema é entender que ele existe e, em seguida, agir de forma preventiva. E é aí que entram as boas práticas que vou compartilhar agora.
1. Plano de Segurança Bem Estruturado: O Alicerce da Proteção
Se tem algo que aprendi ao longo dos anos é que, quando se trata de segurança, o planejamento é essencial. Não basta ter as melhores ferramentas e softwares se não existe um plano bem estruturado por trás disso. Um dos pontos mais importantes que Tanaka destaca é a necessidade de contar com um plano de segurança robusto, que seja apoiado pela diretoria e pelo board da empresa. É crucial que todos na organização, desde a alta cúpula até os funcionários da linha de frente, estejam alinhados e comprometidos com a segurança.
Mas vamos combinar, é mais fácil falar do que fazer, certo? Muitas vezes, vejo empresas investindo pesado em tecnologia, mas falhando em algo fundamental: o suporte e o engajamento das lideranças. Sem o apoio necessário, até o plano mais brilhante pode fracassar. É preciso que a alta gestão compreenda a importância de investir tempo e recursos em segurança cibernética, e que esse tema esteja sempre na pauta das reuniões estratégicas.
2. Assessment de Segurança: Conheça Suas Vulnerabilidades
Outro ponto fundamental que não podemos deixar de lado é o assessment de segurança. Sabe aquela frase “conhece-te a ti mesmo”? Pois é, ela se aplica perfeitamente ao universo da cibersegurança. Conhecer a fundo a infraestrutura de TI da empresa é um passo crucial para identificar pontos de vulnerabilidade e entender onde estão as brechas que os hackers podem explorar.
Um bom assessment de segurança vai além de apenas identificar problemas; ele aponta quais ferramentas e softwares precisam ser implementados ou atualizados e, o mais importante, quais processos precisam ser mudados. Porque, vamos ser honestos, de nada adianta ter a última palavra em tecnologia se os processos internos não acompanham esse nível de sofisticação. E, como alguém que já viu muitos casos onde a falta de um assessment adequado levou a falhas críticas, posso garantir: não pule essa etapa.
3. Conscientização dos Funcionários: O Elo Mais Forte da Cadeia
Por fim, mas de forma alguma menos importante, temos a conscientização dos funcionários. Esse é um tema que, na minha opinião, muitas vezes é subestimado pelas empresas. Não adianta ter um sistema de segurança de ponta se os colaboradores não estão preparados para lidar com as ameaças. Afinal, todos sabemos que o erro humano é uma das principais portas de entrada para os ataques cibernéticos.
A dica aqui é simples: invista em treinamentos constantes, campanhas de conscientização e, principalmente, em uma cultura de segurança dentro da empresa. As pessoas precisam entender que a segurança cibernética não é apenas responsabilidade do setor de TI; é algo que todos devem estar atentos. E, sinceramente, nada é mais eficaz do que a educação contínua. Quanto mais informados e preparados os funcionários estiverem, menores as chances de um ataque ser bem-sucedido.
Quando as Coisas Não Saem Como Planejado: O Plano de Recuperação de Desastres
Mesmo com todas as precauções, pode acontecer de a empresa se deparar com uma situação inesperada, um ataque que passa pelas defesas. E é aí que o Plano de Recuperação de Desastres (ou Disaster Recovery) entra em cena. Esse plano é como um manual de instruções para lidar com o pior cenário possível. Ele se baseia na capacidade de resposta rápida e eficiente para solucionar problemas que afetem as operações da empresa.
Tanaka menciona que, em caso de um ataque, é fundamental que a empresa tenha um plano bem definido para isolar o problema, recuperar seus ambientes e sistemas, e restaurar os backups o mais rápido possível. Quanto mais rápida a resposta, menor o impacto nas operações e, consequentemente, menos prejuízo para a empresa. É como se fosse um paraquedas de emergência: esperamos nunca precisar usar, mas é essencial tê-lo quando o pior acontece.
Tecnologia, Processos e Pessoas: O Tripé da Segurança
Em uma última reflexão, Tanaka faz um alerta importante: muitas empresas investem grandes quantias em tecnologias de segurança sem um planejamento adequado. Isso, muitas vezes, leva a um desperdício de recursos e, pior ainda, a uma falsa sensação de segurança. Para que uma estratégia de cibersegurança seja realmente eficaz, é necessário equilibrar três pilares fundamentais: tecnologia, processos e pessoas.
Investir em tecnologia é essencial, mas não suficiente. Os processos precisam estar bem definidos e alinhados com as melhores práticas, e as pessoas, capacitadas e conscientes de seu papel na proteção dos dados e sistemas da empresa. É como montar um quebra-cabeça: todas as peças precisam estar no lugar certo para que a imagem final faça sentido.
Sobre a TIVIT: Um Parceiro na Jornada da Transformação Digital
Para finalizar, não posso deixar de falar um pouco sobre a TIVIT, essa gigante brasileira que tem feito um trabalho incrível em ajudar empresas a navegar pelos desafios da transformação digital. Com mais de 25 anos de experiência e operações em dez países da América Latina, a TIVIT é referência quando o assunto é criar projetos digitais transformadores.
Seja com soluções de nuvem (pública, híbrida e privada), segurança cibernética, inteligência artificial ou automação, a TIVIT tem sido um verdadeiro parceiro para as empresas que buscam não apenas sobreviver, mas prosperar em um mundo cada vez mais digital. E, no que diz respeito à segurança cibernética, a expertise da TIVIT é inegável, oferecendo soluções robustas e eficazes que garantem a continuidade dos negócios de seus clientes.
Conclusão
A segurança cibernética é, sem dúvida, um dos maiores desafios que as empresas enfrentam hoje. Mas, como vimos, com planejamento, conhecimento e conscientização, é possível reduzir significativamente os riscos. No final das contas, a chave está em tratar a segurança como uma prioridade em todos os níveis da empresa, garantindo que todos estejam na mesma página quando o assunto é proteção de dados e sistemas.
Lembre-se: a tecnologia avança a passos largos, e com ela, as ameaças também evoluem. Estar um passo à frente dos hackers exige comprometimento, investimento e, acima de tudo, uma abordagem proativa. A segurança cibernética é uma jornada contínua, e cada medida preventiva adotada hoje pode fazer toda a diferença no futuro.
E, se precisar de uma mãozinha nesse caminho, a TIVIT está aí para ajudar! Afinal, com 25 anos de experiência no mercado, eles sabem bem como transformar desafios em oportunidades.
Para quem deseja saber mais sobre a atuação da TIVIT e as soluções que eles oferecem, recomendo acessar o site oficial da empresa www.tivit.com e seguir suas redes sociais. Segurança nunca é demais, e informação de qualidade é sempre bem-vinda!
Rafael Ramos