Cirurgia Plástica e Câncer de Mama: Entenda Como a Mamoplastia Ajuda na Restauração da Autoestima da Mulher

Mamoplastia tem um papel importante na saúde física e emocional de quem lida com a doença, ajudando a trazer mais confiança e positividade.

O câncer de mama, além dos desafios impostos na fase de tratamento, impacta significativamente na autoestima das mulheres. Para algumas, isso já acontece desde os primeiros sinais de identificação do tumor, que podem vir acompanhados de:

  • Alteração na cor das mamas
  • Mudanças no formato, com a presença de nódulos visíveis a olho nu, a depender do grau
  • Modificações na cor e no aspecto da pele
  • Retração ou afundamento do mamilo

A cirurgia, fundamental para a remoção do câncer, é conhecida como mamoplastia, e pode resultar em alterações na forma e no volume das mamas. Todas essas mudanças e fases vivenciadas pela mulher que luta contra esse tipo de doença podem afetar profundamente a identidade feminina.

O Papel da Cirurgia Plástica na Recuperação da Autoestima

Nesse contexto, a cirurgia plástica surge como uma aliada de extrema importância na recuperação da autoestima, já que possibilita reconstruir os seios e devolver uma imagem corporal feminina à paciente.

A cirurgiã plástica, Dra. Taynah Bastos Lima, médica de Florianópolis com vasta experiência em reconstrução mamária, destaca a importância desse tipo de procedimento:

“A cirurgia plástica após o câncer de mama vai muito além da estética. É um processo de resgate da feminilidade e da confiança da mulher, que traz resultados extremamente positivos para a qualidade de vida das pacientes.” — Dra. Taynah Bastos Lima

História de Superação: Isolde Hammer

Isolde Hammer, de 63 anos, se recuperou de um câncer de mama descoberto em 2017, após seis anos de tratamento. Após exames e autorização médica, realizou uma mastopexia (lifting das mamas) com a Dra. Taynah Bastos Lima em março de 2024. O objetivo foi corrigir a assimetria gerada pelo carcinoma do tipo ductal invasivo, considerado um dos casos mais agressivos por envolver a parte hormonal.

Isolde optou pela reconstrução da mama sem a inclusão de prótese de silicone e compartilha como a cirurgia foi essencial para sua vida:

“Fiz a cirurgia para me sentir bem comigo mesma, e, como parte desse processo de trazer a autoestima de volta, acredito que a escolha de um profissional que se coloque no nosso lugar, que seja empático e transmita confiança, seja fundamental.” — Isolde Hammer


Tipos de Cirurgia de Mama e Suas Indicações:

  1. Reconstrução com Prótese de Silicone:
    Ideal para mulheres que desejam restaurar o volume e a forma das mamas, proporcionando um resultado natural e harmônico.
  2. Reconstrução Sem Prótese de Silicone:
    Utilizando os próprios tecidos da paciente, essa técnica é indicada para casos em que a quantidade de pele e tecido muscular é suficiente para a reconstrução.
  3. Simetrização da Mama:
    Procedimento que visa igualar o tamanho e a forma das duas mamas, proporcionando um resultado mais natural e simétrico.

Cicatrizes e Naturalidade

A preocupação com as marcas deixadas pela cirurgia é comum entre as pacientes. Dra. Taynah explica que as técnicas cirúrgicas evoluíram significativamente, permitindo a realização de incisões em locais menos visíveis e o uso de suturas que minimizam a formação de cicatrizes.

Além disso, a escolha do tipo de prótese e a habilidade do cirurgião são fundamentais para um resultado natural e discreto.

“Acompanhar a transformação das minhas pacientes após a cirurgia é algo gratificante, que dá ainda mais sentido à profissão que escolhi. A recuperação da autoestima e a retomada da vida social são os maiores resultados que posso oferecer. Por isso, primo sempre por um atendimento humanizado, que respeite as expectativas, individualidades e necessidades de cada mulher.” — Dra. Taynah Bastos Lima


Direito Garantido pela Legislação Brasileira

Ainda que, no Brasil, não exista um sistema que reúna dados sobre os procedimentos de reconstrução mamária já realizados, tanto no setor público quanto no privado, é reconhecido que há, no país, um aumento significativo na realização de cirurgia plástica de mamas em pacientes oncológicas.

Para mulheres que não possuem condição financeira de arcar com as despesas de cirurgia particular ou plano de saúde, a Lei nº 12.802/2013 estabelece o direito à reconstrução mamária gratuita. Sancionada em 24 de abril de 2013, essa lei altera a Lei nº 9.797/1999 e garante a realização da reconstrução mamária imediata, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para mulheres que passam por mastectomia em decorrência do tratamento do câncer.

Ou seja, todas as mulheres com câncer de mama têm direito a essa cirurgia.


Este texto mostra como a mamoplastia, além de essencial no tratamento contra o câncer de mama, é um ato de recuperação da feminilidade e resgate da autoestima. Cada mulher deve ser amparada e orientada sobre seus direitos e as opções cirúrgicas que podem proporcionar uma qualidade de vida melhor e uma recuperação emocional mais rápida.

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