Tragédia no Rio: Congresso Internacional de Ortopedia manchado por assassinato de médicos

Na madrugada desta quinta-feira, 5 de outubro, um trágico acontecimento chocou o Rio de Janeiro e deixou a comunidade médica em luto. Três ortopedistas que viajaram para a cidade maravilhosa para participar de um congresso internacional perderam suas vidas de forma violenta, enquanto um quarto médico permanece hospitalizado após um ataque a tiros que ocorreu em um quiosque em frente ao hotel onde estavam hospedados para o evento.

O cenário do crime foi o Quiosque do Naná, localizado na Avenida Lúcio Costa, na Praia da Barra da Tijuca, entre os postos 3 e 4, em frente ao Hotel Windsor. O ataque ocorreu por volta das 00:59, conforme as imagens de câmeras de segurança do estabelecimento registraram. Três homens vestidos de preto desceram de um veículo e abriram fogo contra os quatro médicos que estavam sentados em uma mesa.

Infelizmente, três dos médicos não sobreviveram aos ferimentos e perderam suas vidas no local do crime. Os médicos falecidos foram identificados como Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP); Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos; e Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos. O quarto médico, Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, foi levado para um hospital após ser atingido por pelo menos três tiros e seu estado era estável na manhã desta quinta-feira.

As investigações apontam para a possibilidade de que os médicos tenham sido baleados por engano. De acordo com informações da polícia, o alvo dos criminosos seria Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos líderes de uma milícia atuante na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Taillon já havia sido preso em uma operação policial no final de 2020.

Um dos aspectos que levanta dúvidas é a possível motivação política do crime, uma vez que Diego Ralf Bomfim era irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), embora as autoridades ainda não tenham confirmado se o incidente foi um crime político.

O ataque foi registrado por câmeras de segurança, que mostram os atiradores se aproximando da mesa dos médicos e abrindo fogo sem aviso prévio. Segundo testemunhas, não houve tempo para negociação ou pedido de pertences; os atiradores simplesmente dispararam contra as vítimas. A polícia não encontrou indícios de que algo foi roubado no local do crime.

A investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações. Além disso, a Polícia Civil de São Paulo ofereceu assistência na apuração do caso.

A tragédia abalou não apenas a comunidade médica, mas também a população do Rio de Janeiro, que aguarda respostas e a elucidação desse terrível episódio que tirou a vida de três profissionais da saúde que estavam na cidade para contribuir com o conhecimento na área de ortopedia. A pergunta que permanece sem resposta é por que esses médicos foram alvos de tamanha violência, e as investigações continuam em busca de esclarecimentos.

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