Comemorar o Dia Mundial do Coração é refletir sobre os hábitos de vida e a importância dos exames preventivos.
O Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro, é uma oportunidade valiosa para a conscientização da saúde cardiovascular. A data serve para nos lembrar da necessidade urgente de cuidados com o coração, um órgão que, silenciosamente, trabalha 24 horas por dia. Contudo, ele também exige atenção e cuidados contínuos, especialmente quando falamos em prevenção e diagnóstico precoce de doenças cardiovasculares. Eu acredito que esse tipo de campanha seja essencial, pois nos tira da rotina e nos faz refletir sobre nossos próprios hábitos.
Embora as doenças cardíacas muitas vezes sejam vistas como algo que afeta majoritariamente os idosos, há uma realidade assustadora se impondo: jovens também estão sendo vítimas dessas condições. É muito fácil cair na armadilha de pensar “isso não vai acontecer comigo”, até que de repente, pode acontecer. E, infelizmente, acontece cada vez mais. De acordo com dados do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), o número de infartos em jovens até 30 anos tem crescido assustadoramente nos últimos 15 anos.
Coração jovem, mas vulnerável
E essa nova onda de casos não está associada apenas ao estilo de vida sedentário, alimentação ruim e tabagismo, fatores que geralmente ouvimos como sendo os grandes vilões do coração. Para os mais jovens, a situação pode ser mais complicada, e envolve desde fatores genéticos até doenças congênitas. Miocardites, arritmias, inflamações e, até mesmo, o uso de drogas recreativas estão na lista de fatores de risco. Para mim, isso só reforça o quanto o nosso corpo é complexo e o quanto precisamos estar atentos a ele.
O cardiologista Jorge Torreão destacou que há uma lista de condições e hábitos que podem desencadear um ataque cardíaco até em pessoas jovens. Entre elas estão a dislipidemia, o diabetes tipo 2 e, claro, doenças metabólicas que muitas vezes passam despercebidas até que seja tarde demais. E é exatamente aqui que entra a questão do diagnóstico precoce. A capacidade de identificar problemas antes que eles se tornem críticos é vital. Não esperar por sinais óbvios é o que pode salvar vidas.
Sinais de alerta que não devemos ignorar
Quando falamos de doenças cardíacas, uma coisa é clara: os sinais estão ali, mas muitas vezes passamos por cima deles, seja por ignorância ou por aquela teimosia que todos nós temos. Acho que todo mundo já experimentou uma dor no peito ou uma tontura e simplesmente ignorou. “Ah, é só estresse”, dizemos. Mas e se não for? Segundo Torreão, os sinais clássicos são os mesmos tanto para os jovens quanto para os idosos: dor no peito, falta de ar, batimentos irregulares, desmaios, cansaço extremo e até mudanças na coloração da pele.
Esses sinais não podem ser subestimados, mesmo que pareçam inofensivos no começo. Sinto que esse é o tipo de coisa que devemos falar mais, principalmente porque estamos sempre ocupados, correndo de um lado para o outro, e acabamos deixando nossa saúde para depois. Isso vale para mim, vale para você. Deixar para depois pode ser um erro fatal, literalmente.
Prevenção: O caminho mais eficaz
O velho ditado “prevenir é melhor que remediar” nunca foi tão verdadeiro. E isso não é só um conselho, é uma verdade médica. Eu mesmo tento, na medida do possível, seguir as recomendações de uma vida saudável, mas sei que isso nem sempre é fácil. O Dr. Jorge Torreão lembra que, para prevenir os problemas cardíacos, é essencial adotar um estilo de vida equilibrado. Isso envolve seguir uma dieta balanceada, evitar alimentos ricos em gorduras e açúcares, praticar exercícios regularmente, manter o peso sob controle e, claro, abandonar hábitos nocivos como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.
Se pensarmos bem, todas essas são atitudes que qualquer pessoa pode adotar, independente da idade. O que falta, muitas vezes, é a vontade de começar. E, na minha opinião, esse é o ponto mais desafiador: dar o primeiro passo. Sabemos que uma rotina saudável é o ideal, mas o dia a dia nos leva a atalhos perigosos, como fast food, sedentarismo e noites mal dormidas.
A importância dos exames preventivos
Muitos acham que fazer check-up é algo para “quando estamos velhos”. Eu costumava pensar assim também, até que me dei conta de que os exames preventivos são essenciais em qualquer idade, especialmente se houver histórico familiar de doenças cardíacas. Para jovens assintomáticos, o cardiologista Torreão esclarece que não há uma recomendação específica de exames regulares, exceto se fatores de risco estiverem presentes.
No entanto, para quem já apresenta sintomas ou tem histórico de doenças cardiovasculares na família, os exames são indispensáveis. O check-up cardiológico inclui diversos testes que podem detectar irregularidades, como eletrocardiograma, ecocardiograma, teste de esforço e monitorização da pressão arterial. Acredito que essa prática deveria ser muito mais incentivada, especialmente entre os mais jovens.
E falando nisso, vale ressaltar o papel dos laboratórios e centros de saúde, como o IHEF (Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Feira de Santana), que são essenciais na oferta desses exames com qualidade e precisão. Fundado em 1983, o IHEF é uma referência na Bahia, e oferece uma ampla gama de serviços, desde análises laboratoriais até diagnósticos por imagem. Essa estrutura é uma peça fundamental na prevenção de doenças.
Um lembrete constante
O Dia Mundial do Coração não deve ser visto apenas como uma data comemorativa, mas sim como um lembrete constante de que a prevenção é o melhor remédio. Cuidar do coração é cuidar de si mesmo, e isso envolve muito mais do que apenas evitar frituras e correr de vez em quando no parque. É necessário mudar hábitos, ouvir o próprio corpo e, o mais importante, não adiar consultas e exames por achar que “não é nada”. As doenças cardiovasculares são traiçoeiras e silenciosas, e só conseguimos vencê-las com atenção e cuidado.
Como eu lido com isso no meu dia a dia?
Bom, falar de prevenção é fácil, mas na prática a gente sabe que tem dias em que simplesmente não dá para seguir uma rotina tão regrada. Mesmo assim, eu tento fazer escolhas melhores na maior parte do tempo. Aqui vão algumas das minhas estratégias diárias para manter a saúde do coração em dia:
- Caminhada: Tiro pelo menos 30 minutos do meu dia para caminhar. Não sou muito fã de academia, mas a caminhada é algo que encaixo com mais facilidade.
- Redução do sal: Tento evitar ao máximo alimentos processados, que são verdadeiras bombas de sódio.
- Controle do estresse: O trabalho e a vida cotidiana são grandes fontes de estresse, mas venho tentando incorporar meditação e respiração consciente para lidar melhor com isso.
- Check-ups regulares: Não adianta nada seguir uma rotina saudável e não fazer exames. Tento fazer check-ups anuais, principalmente porque tenho histórico familiar de hipertensão.
- Noites bem dormidas: Nada substitui uma boa noite de sono. Tento sempre garantir de 7 a 8 horas de descanso para me manter bem no dia seguinte.
Conclusão: O coração merece atenção constante
O Dia Mundial do Coração é, sem dúvidas, uma data essencial para trazer à tona a conversa sobre a importância da saúde cardiovascular. É um lembrete de que o coração, embora resistente, é vulnerável e precisa de cuidados. Prevenir doenças cardíacas é algo que todos podemos fazer, mas é preciso comprometimento e, acima de tudo, conscientização de que a saúde começa hoje. Não podemos adiar esse cuidado. Seja com uma alimentação mais saudável, exercícios regulares ou exames preventivos, o importante é agir agora. Afinal, como bem sabemos, o coração não espera.
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