
Uma homenagem a projetos que transformam escolas públicas e fortalecem laços com as comunidades
Se tem algo que me inspira é ver o potencial transformador da educação sendo colocado em prática. E é justamente isso que o 8º Prêmio Territórios Tomie Ohtake faz: eleva o trabalho de educadores, estudantes e comunidades inteiras que, com criatividade e dedicação, constroem um futuro mais inclusivo e conectado.
Promovido pelo Instituto Tomie Ohtake, esse prêmio é muito mais do que uma cerimônia de reconhecimento; é uma verdadeira celebração de experiências pedagógicas que rompem barreiras e fortalecem vínculos entre escolas, territórios e comunidades em diferentes partes do Brasil. E não há como não se sentir contagiado por essas histórias que mostram como é possível transformar realidades.
Por que o Prêmio Territórios é tão especial?
Eu vejo esse prêmio como um reflexo do que a educação pública brasileira tem de melhor: a capacidade de se reinventar mesmo em meio a tantos desafios. Em sua oitava edição, o Prêmio Territórios reafirma seu compromisso de integrar saberes, culturas e tecnologias. Graças ao patrocínio do Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, e aos recursos captados via Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, esse projeto se torna uma vitrine para iniciativas que realmente fazem diferença.
A cerimônia deste ano está marcada para o dia 14 de dezembro de 2024, um sábado, às 16h, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Para quem puder comparecer, o evento promete ser emocionante, com a exibição de mini documentários que mostram os bastidores dos projetos vencedores. Eu já estou contando os dias para assistir a esses registros que, tenho certeza, vão inspirar muita gente.
Os projetos premiados: inspiração de Norte a Sul
Agora, vamos falar dos 10 projetos vencedores. Cada um deles tem uma história única e traz contribuições valiosas para suas comunidades. Aqui estão os destaques:
- Meu rio também é digital – Colégio Estadual Indígena Yvy Porã, Tomazina (PR): Um projeto que alia tecnologia e saberes indígenas, promovendo uma nova maneira de entender e preservar os rios locais.
- Mapeando Minha Quebrada – Escola Estadual Geraldo Jardim Linhares, Belo Horizonte (MG): Uma iniciativa que empodera estudantes a mapear e valorizar seus territórios, destacando os aspectos culturais e históricos de suas comunidades.
- Produção multimidiática em língua Macuxi – Escola Estadual Indígena Lino Augusto da Silva, Boa Vista (RR): Aqui, a língua e a cultura Macuxi ganham protagonismo por meio de produções multimidiáticas que celebram as raízes indígenas.
- Carnaúba 360º – Escola Municipal Aba Tapeba, Caucaia (CE): Um projeto que combina a tradição da carnaúba com novas tecnologias para promover sustentabilidade e educação ambiental.
- Super Atletas – Escola Municipal de Ensino Fundamental Antonio Azevedo, Baía da Traição (PB): Valorizando a cultura indígena e o esporte como ferramentas para o desenvolvimento pessoal e coletivo.
- Eu, criança do Pelô – Escola Municipal João Lino, Salvador (BA): Uma homenagem às crianças do Pelourinho, que reforça a identidade cultural e o pertencimento.
- Valorização da produção das artesãs vassoureiras – Escola Municipal Tennyson Fontes Souza, Itabaianinha (SE): Um resgate e reconhecimento do trabalho das artesãs locais, promovendo autonomia e sustentabilidade.
- Meliponário e conscientização ambiental – Escola Municipal Terra Prometida, Aparecida de Goiânia (GO): Um projeto que usa a criação de abelhas sem ferrão para ensinar sobre biodiversidade e a importância da preservação ambiental.
- Cartilha educacional sobre o batuque de umbigada paulista – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus Capivari, Capivari (SP): Uma cartilha que celebra e perpetua o batuque de umbigada, mantendo viva essa manifestação cultural.
- Alfabetização de jovens, adultos e idosos em território ribeirinho – Unidade Pedagógica Nossa Senhora dos Navegantes, Belém (PA): Um exemplo emocionante de como a educação pode chegar às áreas mais remotas e transformar vidas.
Não é maravilhoso ver tanta diversidade em iniciativas que misturam cultura, tecnologia, meio ambiente e tradições? Eu fico encantado com o quanto essas ideias são capazes de transformar realidades locais.
Como participar dessa celebração?
Se você é como eu e adora conhecer projetos que fazem a diferença, a cerimônia de premiação é um programa imperdível. O Instituto Tomie Ohtake fica na Avenida Faria Lima, 201 (entrada pela Rua Coropé, 88), em Pinheiros, São Paulo. E o melhor: é fácil de chegar, com a estação Faria Lima da Linha 4 – Amarela do metrô bem pertinho.
O evento está aberto ao público, mas vale dar uma conferida no site oficial para mais informações: www.institutotomieohtake.org.br/territorios. E, claro, aproveite para explorar outras exposições e atividades do Instituto. Ele é um espaço incrível que sempre traz algo novo e inspirador.
Por que iniciativas como essa fazem a diferença?
Eu acredito que projetos como os do Prêmio Territórios Tomie Ohtake são essenciais para mostrar que a educação vai muito além da sala de aula. Eles fortalecem os laços entre a escola e a comunidade, resgatam tradições, exploram novas tecnologias e ensinam valores que ajudam a construir um mundo melhor.
Por isso, é importante valorizar e divulgar essas iniciativas. Cada um de nós pode se inspirar nelas para fazer a diferença em nossa própria realidade. Então, que tal se envolver e levar um pouco desse entusiasmo para o seu dia a dia?
Eu mal posso esperar para ver o que as próximas edições do Prêmio Territórios trarão. Mas, por enquanto, vou celebrar esses projetos e o impacto que já estão causando. E você, qual deles mais te inspirou?