Uma Noite Para Celebrar a Vida: A 20ª Captação de Órgãos no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano

(Foto: Cristiano Martins/IMED)
A 20ª captação de órgãos foi realizada no próprio hospital, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Central Estadual de Transplantes

Você já parou para pensar no impacto que uma decisão altruísta pode ter na vida de outras pessoas? No dia 14 de dezembro, algo extraordinário aconteceu no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, e eu não podia deixar de compartilhar isso com vocês. Em plena madrugada, a unidade realizou sua 20ª captação de órgãos, sendo esta a sexta de 2023. Foram captados rins que agora oferecem uma nova esperança para aqueles que aguardam na lista do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

Um Marco na Saúde do Estado de Goiás

Como um entusiasta da vida e de boas iniciativas, eu fico inspirado ao ver como o HCN tem se destacado no Sistema Único de Saúde (SUS). Para quem ainda não conhece, o hospital é uma referência em transplantes, não apenas por sua infraestrutura de ponta, mas também pelo comprometimento de suas equipes. Nesse procedimento recente, contamos com a dedicação de médicos e enfermeiros da Central Estadual de Transplantes (CET) e da própria equipe do HCN, que trabalharam em sinergia para que tudo ocorresse da melhor forma.

O doador era um homem de 47 anos, cuja morte encefálica foi confirmada seguindo os protocolos exigidos por lei. Graças à autorização de sua família, seus rins agora representam um recomeço para pessoas que estavam na esperança de uma nova chance. E não é incrível pensar nisso? Mesmo em um momento de dor, a solidariedade dessa família transformou sofrimento em oportunidade de vida.

O Papel Crucial da CIHDOTT

No HCN, o processo de doação de órgãos é tratado com um cuidado impressionante. Tudo começa com a atuação da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). Essa equipe multidisciplinar é formada por profissionais de diversas áreas, como assistência social, psicologia, enfermagem e medicina. Eles não apenas abordam as famílias com sensibilidade, mas também oferecem todo o apoio necessário para que a decisão seja tomada com clareza e amparo emocional.

Imaginem o cenário: em meio à perda de um ente querido, uma equipe treinada e empática entra em cena, ajudando essas famílias a compreenderem a importância e o impacto da doação. Isso é mais do que um trabalho técnico; é um verdadeiro ato de humanização.

A Importância de Conversarmos Sobre Doação de Órgãos

Se tem algo que eu aprendi ao acompanhar histórias como essa, é que o diálogo sobre doação de órgãos é essencial. Como bem disse a Kesse Cristine Martins, presidente da CIHDOTT e coordenadora da UTI do HCN: “Doar órgãos é um gesto de amor. O transplante pode ser a única esperança de vida ou uma oportunidade de recomeço para quem precisa”. E eu não poderia concordar mais.

Quantas vezes evitamos tocar nesse assunto por medo ou desconforto? Mas é justamente falando sobre isso em vida que podemos deixar claro o nosso desejo de ajudar o próximo. Afinal, a única forma de ser um doador é com o “sim” da família. E quando essa vontade é expressa de forma antecipada, o momento da decisão fica menos pesado para quem fica.

Um Ano de Conquistas no HCN

Olhando para o que o HCN conquistou até aqui, não há como não sentir orgulho. Em 2023, a unidade realizou nove captações de órgãos, consolidando-se como uma peça-chave no sistema de transplantes do estado de Goiás. O hospital, que é administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), possui não apenas tecnologia de ponta, mas também uma equipe extremamente capacitada para realizar esses procedimentos.

E pensar que todo esse trabalho resulta em vidas salvas é emocionante. É a prova de que, quando temos estruturas bem planejadas e pessoas comprometidas, é possível transformar o SUS em um modelo de eficiência e esperança.

Um Chamado Para Todos Nós

Eu gosto de encerrar textos como este com uma reflexão, algo que possamos levar para o dia a dia. A história do HCN e da família que autorizou essa doação nos lembra que, mesmo diante da dor, existe uma chance de fazer o bem. Cada um de nós tem o poder de mudar vidas ao decidir ser um doador de órgãos.

Que tal aproveitar este momento para conversar com sua família sobre o assunto? Pode ser desconfortável no início, mas é um gesto de amor que pode fazer toda a diferença. E não se esqueçam: hospitais como o HCN estão lá, prontos para transformar essa decisão em realidade, com competência e respeito.

Que essa história inspire mais pessoas a dizerem “sim” à doação de órgãos. Afinal, como bem sabemos, doar é multiplicar vidas.

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