
Especialista revela estratégias para empresas alinharem lucro e preservação ambiental sem abrir mão da eficiência
O Novo Cenário Corporativo
Você já parou para pensar que a sustentabilidade corporativa deixou de ser um mero “plus” para se tornar uma necessidade estratégica? Pois é. Em um mundo onde 60% dos millennials priorizam empresas com boas práticas ESG (dados do estudo Futuro do Trabalho , da Korn Ferry), ignorar esse movimento é como tentar vender um carro a gasolina em 2040: obsoleto e desastroso.
Neste artigo, mergulharemos em insights da especialista Joyce Araújo da Silva, da consultoria SOUZAMAAS, que desvenda como reduzir custos, engajar equipes e até lucrar mais por meio de ações sustentáveis. Prepare-se para descobrir como pequenas mudanças — como revisar contratos de energia ou digitalizar processos — podem gerar economias de milhões e fortalecer a marca no mercado.
Por Que a Sustentabilidade Corporativa Vai Além das Políticas de ESG
Quando falamos em sustentabilidade corporativa , muitos pensam apenas em selos verdes ou relatórios anuais. Mas a realidade é mais ampla. “A transformação começa com uma revisão criteriosa de custos indiretos, como consumo de papel, energia e até itens de higiene”, explica Joyce.
Segundo ela, a digitalização de processos e o trabalho híbrido são aliados poderosos. “Empresas que adotam essas práticas reduzem até 40% os gastos com suprimentos físicos”, afirma. E não para por aí: revisar contratos com fornecedores e migrar para o mercado livre de energia podem cortar custos em até 25%, conforme dados da ANEEL.
Ações Práticas para Redução de Custos e Impacto Ambiental
1. Revisão de Custos e Digitalização
Joyce destaca que empresas devem começar pelo básico:
- Auditoria de compras recorrentes : Papel, copos descartáveis e produtos de limpeza são vilões silenciosos. “Substituir por soluções digitais e reutilizáveis pode gerar economia imediata”, diz.
- Mercado livre de energia : Negociar diretamente com fornecedores permite escolher fontes renováveis e preços mais baixos.
2. Engajamento de Colaboradores
Aqui, a criatividade é essencial. Joyce sugere:
- Programas de incentivo : Ofereça folgas remuneradas ou bonificações para equipes que atingirem metas de redução de consumo.
- Células de sustentabilidade : Grupos internos que debatem ideias e monitoram resultados, criando uma cultura de accountability.
3. Alinhamento com Normas Globais
A partir de 2026, empresas de capital aberto precisarão seguir o IFRS S1 , que exige relatórios detalhados sobre riscos e oportunidades ESG. “Quem se antecipar ganha vantagem competitiva”, alerta Joyce.
Como Engajar Talentos Através da Sustentabilidade
A geração millennial não quer só salário; quer propósito. O estudo da Korn Ferry mostra que 60% desses profissionais priorizam empresas com políticas ESG sólidas. Joyce complementa: “Quando os colaboradores veem que suas ações impactam a sociedade, a retenção de talentos aumenta drasticamente”.
E não são só os jovens: “Clientes e investidores estão de olho. Empresas com práticas ESG atraem 3x mais investimentos”, revela a especialista.
Estratégias de Curto e Longo Prazo
Curto Prazo (0-12 meses)
- Digitalização de processos : Reduza o uso de papel em 70% com ferramentas como assinaturas eletrônicas.
- Revisão de fornecedores : Priorize parceiros com certificações ambientais.
- Campanhas internas : Crie desafios de economia de energia entre departamentos, com premiações simbólicas.
Longo Prazo (1-5 anos)
- Compensação ambiental : Metas de replantio de árvores ou redução de carbono.
- Inovação tecnológica : Invista em equipamentos de baixo consumo e sistemas de gestão de resíduos.
- Relatórios ESG robustos : Prepare-se para o IFRS S1 com métricas claras e auditáveis.
Casos Reais e Resultados
Joyce cita uma empresa do setor têxtil que, ao adotar o mercado livre de energia , reduziu custos em R$ 1,2 milhão/ano. Outro exemplo é uma startup que, com programas de reciclagem e incentivos aos colaboradores, aumentou seu engajamento interno em 50% em seis meses.
“O segredo é não ver a sustentabilidade corporativa como custo, mas como investimento. A economia vem junto com a redução de impactos ambientais”, finaliza.
Conclusão: O Futuro é Sustentável (e Lucrativo)
Se há uma lição clara, é esta: sustentabilidade corporativa não é moda passageira. É uma revolução silenciosa que redefine negócios. Empresas que agirem agora não só sobreviverão, mas liderarão mercados cada vez mais exigentes.
Como diria Joyce: “Quem planta ações conscientes hoje, colhe resultados exponenciais amanhã”. E você, está pronto para essa virada?