
O mercado de smartphones dobráveis, outrora um nicho futurista, está prestes a receber um novo e potencialmente revolucionário integrante. A Samsung, pioneira e líder neste segmento, parece estar preparando o terreno para algo verdadeiramente inédito: um dispositivo tri-dobrável, que vem sendo chamado nos bastidores e em rumores de Samsung Galaxy G Fold. A confirmação ainda não é oficial, mas durante sua recente teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2025, a gigante sul-coreana deixou escapar pistas significativas que apontam para uma
“inovação do formato” e prometendo “experiências de tela grande para o Fold”. Para os entusiastas de tecnologia e observadores atentos do mercado, essas declarações soam como música, sugerindo fortemente que o G Fold, com seu design triplo e uma suposta tela massiva de 9,9 polegadas, pode de fato se tornar realidade em 2025.
Mas o que exatamente significa um celular tri-dobrável? Quais são as implicações de uma tela tão grande em um dispositivo móvel? E como essa inovação pode redefinir nossa interação com a tecnologia portátil? Este artigo mergulha fundo nos rumores, nas declarações da Samsung e nas potenciais implicações do Samsung Galaxy G Fold. Exploraremos a jornada da Samsung no mercado de dobráveis, analisaremos as pistas que apontam para o G Fold, detalharemos o que esperar desse novo formato e discutiremos o impacto que ele pode ter na indústria e na vida dos usuários. Prepare-se para desvendar os segredos do que pode ser o próximo grande salto na evolução dos smartphones, um dispositivo que promete não apenas mais tela, mas uma experiência fundamentalmente diferente.
A Jornada da Samsung nos Dobráveis: De Pioneira a Líder (e a Necessidade de Inovar)
A Samsung não é estranha ao território dos smartphones dobráveis. Pelo contrário, a empresa sul-coreana foi a grande responsável por tirar essa tecnologia do campo conceitual e colocá-la nas mãos dos consumidores em larga escala. Desde o lançamento do primeiro Galaxy Fold em 2019, apesar dos percalços iniciais com a durabilidade da tela, a Samsung demonstrou uma aposta firme e contínua nesse formato. A linha Z Fold, com sua proposta de transformar um smartphone em um tablet compacto, e a linha Z Flip, focada em portabilidade e estilo com seu design flip nostálgico, solidificaram a posição da Samsung como líder indiscutível do mercado global de dobráveis.
Ano após ano, a empresa refinou seus designs, aprimorou a tecnologia das dobradiças e das telas flexíveis, e introduziu recursos de software para otimizar a experiência multitarefa. O Galaxy Z Fold se tornou sinônimo de produtividade móvel, enquanto o Z Flip conquistou um público que busca um dispositivo compacto e diferenciado. No entanto, nos últimos anos, críticos e analistas apontaram para uma certa estagnação na evolução dos dobráveis da marca. As melhorias entre gerações, embora presentes, tornaram-se mais incrementais. A concorrência, especialmente de marcas chinesas como Huawei, Xiaomi, Oppo e Honor, começou a apresentar soluções com designs mais finos, vincos menos aparentes e até mesmo formatos alternativos, aumentando a pressão sobre a líder de mercado.
É nesse contexto que a menção a uma “inovação do formato” ganha tanto peso. A Samsung parece reconhecer que, para manter sua liderança e reacender o entusiasmo em torno dos dobráveis, precisa ir além das atualizações graduais. A introdução de um Samsung Galaxy G Fold tri-dobrável seria exatamente o tipo de movimento disruptivo necessário. Representaria não apenas um novo produto, mas uma nova categoria, empurrando os limites do que é possível em termos de design e funcionalidade móvel, e reafirmando o espírito pioneiro que colocou a Samsung na vanguarda dessa tecnologia.
Desvendando as Pistas: O Que a Samsung Realmente Disse sobre o G Fold?
Embora a Samsung não tenha mencionado explicitamente o nome “Galaxy G Fold” ou confirmado um design tri-dobrável, as declarações feitas durante a teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2025 são altamente sugestivas e merecem uma análise cuidadosa. A frase chave foi a promessa de “maximizar a competitividade do produto com base na inovação do formato”. Por que isso é tão significativo? Primeiro, reconhece a necessidade de competir através de formatos inovadores, um aceno à crescente pressão da concorrência. Segundo, e mais importante, a Samsung não introduz um formato de smartphone fundamentalmente novo desde 2020, quando solidificou as linhas Z Fold (livro) e Z Flip (concha). Falar em “inovação do formato” agora, em 2025, implica fortemente que algo diferente dos modelos existentes está a caminho.
O único formato novo consistentemente associado a rumores sobre a Samsung é justamente o tri-dobrável. Protótipos e patentes de designs com duas dobradiças, permitindo que a tela se dobre em três partes (como um ‘G’ ou ‘S’), circulam há anos. Portanto, a “inovação do formato” mencionada se alinha perfeitamente com a expectativa de um Samsung Galaxy G Fold.
A segunda pista crucial foi a afirmação de que “os dobráveis oferecerão experiências de tela grande para o Fold”. Esta declaração pode ser interpretada de duas maneiras. Poderia ser uma referência genérica a melhorias na linha Z Fold existente, talvez aumentando ligeiramente a tela do Z Fold 7. No entanto, a ênfase em “experiências de tela grande” soa mais ambiciosa. É aqui que entra o rumor de uma tela de 9,9 polegadas para o G Fold. Comparada à tela interna de 7,6 polegadas do atual Z Fold 5 (e provavelmente do Z Fold 6), uma tela de quase 10 polegadas representa um salto significativo, verdadeiramente uma “experiência de tela grande” que justificaria um novo formato. Um dispositivo tri-dobrável é a maneira mais lógica de acomodar uma tela tão expansiva em um formato que ainda possa ser considerado relativamente portátil quando fechado. Essas declarações, combinadas com os rumores persistentes e a falta de outros formatos plausíveis em desenvolvimento pela Samsung, constroem um caso convincente para o lançamento iminente do G Fold.
O Conceito Tri-Dobrável: Como o Samsung Galaxy G Fold Poderia Funcionar?
O termo “tri-dobrável” intriga e desperta a imaginação. Mas como exatamente um dispositivo como o Samsung Galaxy G Fold funcionaria na prática? Embora a Samsung não tenha revelado detalhes, patentes registradas pela empresa e protótipos exibidos em feiras de tecnologia (como a CES) nos dão uma ideia das possibilidades. Essencialmente, um design tri-dobrável envolve duas dobradiças em vez de uma, permitindo que a tela flexível se dobre em três segmentos distintos.
Existem duas configurações principais que surgem com mais frequência: o formato em “G” (ou “Z”) e o formato em “S”.
- Formato em “G” (ou “Z”): Nesta configuração, uma parte da tela dobra para trás e a outra para frente, semelhante à letra Z ou G. Quando totalmente desdobrado, oferece uma tela única e contínua. Quando dobrado, uma parte da tela pode permanecer exposta, funcionando como uma tela externa (semelhante ao Z Fold atual), enquanto as outras duas partes ficam protegidas internamente. Esta abordagem parece mais provável, pois aproveita a experiência da Samsung com a tela externa do Z Fold.
- Formato em “S”: Aqui, ambas as dobras ocorrem na mesma direção (uma para frente, outra para trás em relação à seção central), criando uma forma de S quando parcialmente dobrado. Quando fechado, toda a tela principal ficaria protegida internamente, exigindo potencialmente uma tela externa separada na “capa” do dispositivo, ou talvez confiando em notificações mais simples.
Independentemente do formato exato, o objetivo é claro: maximizar a área de tela utilizável quando aberto, mantendo um formato relativamente gerenciável quando fechado. O mecanismo de dobradiça dupla será crucial. Ele precisará ser robusto o suficiente para suportar milhares de ciclos de dobra e desdobra, fino para não adicionar volume excessivo e preciso para garantir que as seções da tela se alinhem perfeitamente quando abertas, minimizando o vinco (ou os vincos, neste caso). A complexidade aumenta significativamente em comparação com uma única dobradiça, representando um desafio de engenharia considerável, mas que a Samsung, com sua experiência, está bem posicionada para superar. A implementação bem-sucedida de um design tri-dobrável abriria caminho para experiências de usuário totalmente novas, fundindo ainda mais as linhas entre smartphone, tablet e até mesmo um pequeno laptop.
Tela de 9.9 Polegadas: Uma Janela para Novas Experiências?
A característica mais comentada do suposto Samsung Galaxy G Fold é, sem dúvida, sua tela principal de 9,9 polegadas. Se confirmado, isso representaria um aumento de área útil de mais de 70% em comparação com a tela interna de 7,6 polegadas do Galaxy Z Fold 5. Uma tela desse tamanho transcende a categoria de “phablet” e entra firmemente no território dos tablets compactos, como o iPad Mini (8,3 polegadas) ou até mesmo se aproximando do iPad padrão (10,9 polegadas). Mas o que essa expansão massiva de tela significa para a experiência do usuário?
Primeiramente, a produtividade e a multitarefa atingiriam um novo patamar. Imagine executar três aplicativos lado a lado confortavelmente, sem sentir que o espaço é apertado. Seria possível ter um documento aberto, uma janela de navegador para pesquisa e um aplicativo de mensagens, tudo visível e interativo simultaneamente. Para profissionais que dependem do celular para trabalhar em trânsito, isso poderia eliminar a necessidade de carregar um tablet ou laptop adicional para muitas tarefas.
O consumo de mídia também seria transformado. Assistir a vídeos, filmes ou séries em uma tela de quase 10 polegadas, com a qualidade AMOLED pela qual a Samsung é conhecida, seria uma experiência muito mais imersiva. Jogos móveis se beneficiariam enormemente do espaço extra, permitindo controles mais complexos na tela e uma visualização mais ampla do campo de jogo. A leitura de e-books, revistas digitais e websites se tornaria mais confortável, semelhante à experiência em um tablet dedicado.
Além disso, uma tela maior abre portas para novas interações. Poderia haver espaço para um teclado virtual de tamanho quase completo, tornando a digitação mais rápida e precisa. O uso da S Pen (se suportada) se tornaria ainda mais natural e útil para anotações, desenhos e edição de documentos. Poderíamos ver interfaces de software adaptadas que aproveitam o espaço extra de maneiras inovadoras, talvez com barras laterais persistentes ou layouts de aplicativos mais complexos.
No entanto, uma tela tão grande também apresenta desafios. O consumo de bateria aumentaria significativamente, exigindo uma bateria maior ou otimizações de software mais agressivas. O peso e a espessura do dispositivo, mesmo quando dobrado, poderiam ser maiores do que os dobráveis atuais. A usabilidade com uma mão, mesmo quando parcialmente dobrado, poderia ser comprometida. A Samsung precisará equilibrar cuidadosamente os benefícios da tela expansiva com as considerações práticas de portabilidade e ergonomia para que o Samsung Galaxy G Fold seja um sucesso.
Desafios e Obstáculos: O Caminho Acidentado para o G Fold
A perspectiva de um Samsung Galaxy G Fold tri-dobrável é, sem dúvida, empolgante, mas a transição do conceito para um produto de consumo viável e bem-sucedido está repleta de desafios significativos. A Samsung precisará superar obstáculos técnicos, de design, de custo e de mercado para que o G Fold cumpra sua promessa. O primeiro grande desafio reside na engenharia das duas dobradiças e da tela flexível maior. Garantir durabilidade a longo prazo com duas áreas de dobra, minimizar a visibilidade e a sensação dos vincos e assegurar que o mecanismo seja fino e leve o suficiente para não tornar o dispositivo excessivamente volumoso são tarefas complexas. Qualquer falha na durabilidade, reminiscente dos problemas iniciais do primeiro Fold, poderia minar a confiança do consumidor.
O custo de produção de um dispositivo tão complexo será inevitavelmente alto. Telas flexíveis maiores e mecanismos de dobradiça dupla são componentes caros. Isso provavelmente se traduzirá em um preço final elevado para o consumidor, potencialmente posicionando o Samsung Galaxy G Fold como um produto ainda mais de nicho do que o Z Fold atual. Convencer os consumidores a investir uma quantia substancial em um formato não testado exigirá uma demonstração clara de valor e benefícios tangíveis.
Outro desafio é o software. O Android e os aplicativos precisam ser otimizados para tirar proveito real de uma tela tri-dobrável e de quase 10 polegadas. Embora a Samsung tenha feito progressos com o modo Flex e a multitarefa nos Z Fold e Z Flip, um formato triplo exigirá novas abordagens de interface do usuário (UI) e experiência do usuário (UX). Garantir que os aplicativos se adaptem perfeitamente aos diferentes estados de dobra (totalmente fechado, parcialmente aberto, totalmente aberto) e que a transição entre eles seja fluida é crucial. A colaboração com desenvolvedores para criar aplicativos que realmente explorem o potencial do formato será essencial.
Finalmente, há o desafio do mercado. O G Fold precisará encontrar seu lugar ao lado das linhas Z Fold e Z Flip estabelecidas, sem canibalizá-las excessivamente. A Samsung precisará articular claramente para qual tipo de usuário o G Fold é destinado e quais problemas ele resolve melhor do que os outros dobráveis ou dispositivos tradicionais. Superar esses obstáculos exigirá não apenas excelência em engenharia, mas também uma estratégia de marketing e software muito bem executada.
Lançamento em 2025? Disponibilidade Global ou Regional?
As declarações da Samsung e os rumores convergentes apontam para um possível lançamento do Samsung Galaxy G Fold ainda em 2025. Se a empresa seguir seu cronograma tradicional de lançamentos de dobráveis, a janela mais provável seria junto com o Galaxy Z Fold 7 e o Galaxy Z Flip 7, tipicamente anunciados no meio do ano, por volta de julho ou agosto. Incluir o G Fold neste evento Unpacked daria à Samsung um “one more thing” impactante, gerando enorme burburinho e demonstrando sua liderança em inovação.
No entanto, a introdução de um formato totalmente novo pode exigir um cronograma diferente. A Samsung poderia optar por um evento dedicado mais tarde no ano para dar ao G Fold o destaque que ele merece, ou talvez até mesmo um lançamento inicial mais contido para testar o mercado e a produção. A complexidade do dispositivo pode influenciar o cronograma; desafios na fabricação em massa poderiam adiar o lançamento para o final de 2025 ou até mesmo início de 2026, embora as declarações recentes sugiram uma maior confiança para 2025.
Uma questão crucial que paira sobre o lançamento é a disponibilidade geográfica. O release original menciona um relatório que sugere que o Samsung Galaxy G Fold poderia, inicialmente, ser lançado apenas na China e na Coreia do Sul. Isso não seria inédito; algumas inovações ou modelos específicos de smartphones são por vezes introduzidos primeiro em mercados selecionados antes de uma expansão global. A China, em particular, tem um mercado de dobráveis muito competitivo e receptivo a novos formatos, tornando-se um campo de testes ideal. A Coreia do Sul é o mercado doméstico da Samsung, onde a empresa frequentemente estreia suas tecnologias mais avançadas.
Para os consumidores em outras regiões, como Europa, América do Norte e América Latina, um lançamento limitado seria uma decepção. Restaria a esperança de que, como aconteceu com outros produtos, o sucesso inicial nesses mercados levasse a uma disponibilidade global em modelos subsequentes. A decisão da Samsung sobre a estratégia de lançamento – seja global imediata ou regional gradual – dependerá de fatores como capacidade de produção, análise de mercado, concorrência e a confiança da empresa na aceitação do novo formato tri-dobrável em escala mundial.
O Futuro dos Dobráveis: O G Fold é o Próximo Passo Evolutivo?
A introdução do Samsung Galaxy G Fold não seria apenas o lançamento de mais um produto; representaria um potencial ponto de inflexão na trajetória dos dispositivos móveis dobráveis. Desde que os primeiros dobráveis chegaram ao mercado, a questão que paira é: qual é o próximo grande salto? Os formatos de livro (Fold) e concha (Flip) estabeleceram as bases, mas a indústria busca constantemente a próxima inovação que possa capturar a imaginação do público e desbloquear novos casos de uso. O formato tri-dobrável surge como um candidato forte a ser esse próximo passo.
Ao oferecer uma tela significativamente maior em um formato que ainda busca a portabilidade, o G Fold aborda uma das principais limitações percebidas nos dobráveis atuais: o compromisso entre o tamanho da tela e o volume do dispositivo. O Z Fold oferece uma experiência de tablet, mas sua tela interna ainda é menor que a de muitos tablets compactos. O Z Flip prioriza a portabilidade, mas sua tela principal tem o tamanho de um smartphone padrão. O G Fold tenta quebrar essa dicotomia, prometendo o melhor dos dois mundos: uma tela verdadeiramente grande para produtividade e imersão, e um formato (esperançosamente) gerenciável quando fechado.
Se bem-sucedido, o Samsung Galaxy G Fold poderia inspirar uma nova onda de designs dobráveis de outros fabricantes, acelerando a inovação em todo o setor. Poderíamos ver a exploração de diferentes mecanismos de dobra tripla, variações no tamanho das telas e novas abordagens de software para multitarefa e interação. Além disso, poderia validar a ideia de que os smartphones podem, de fato, substituir completamente os tablets para muitos usuários, oferecendo uma convergência ainda maior de funcionalidades em um único dispositivo.
Contudo, o sucesso do G Fold como o “próximo passo” não é garantido. Dependerá crucialmente da execução da Samsung em termos de engenharia, usabilidade, preço e software. Se os desafios forem muito grandes ou o valor percebido não justificar o custo, o formato tri-dobrável pode permanecer um nicho dentro do nicho dos dobráveis. Mas a simples possibilidade de sua existência já redefine as expectativas e mostra que a era da experimentação com formatos móveis está longe de terminar.
Análise de Impacto: Como o G Fold Pode Remodelar o Cenário Tecnológico?
O lançamento de um dispositivo tão inovador como o Samsung Galaxy G Fold não se limitaria a ser apenas mais um gadget no mercado; ele tem o potencial de gerar ondas de impacto em diversos setores e para diferentes públicos. Para os consumidores, especialmente os early adopters e profissionais que buscam o máximo de produtividade móvel, o G Fold representaria uma nova fronteira. A promessa de uma tela de quase 10 polegadas que cabe (relativamente) no bolso poderia redefinir fluxos de trabalho, entretenimento e comunicação em trânsito. No entanto, o impacto inicial pode ser limitado pelo alto custo e pela curva de aprendizado associada a um formato radicalmente novo.
Para os concorrentes da Samsung, o G Fold seria um desafio direto e um catalisador para acelerar seus próprios esforços de inovação em dobráveis. Fabricantes como Apple (que ainda não entrou no mercado de dobráveis), Google, Huawei, Xiaomi e outros seriam pressionados a responder, seja desenvolvendo seus próprios tri-dobráveis ou buscando outras formas de diferenciação. Isso poderia intensificar a competição e levar a avanços tecnológicos mais rápidos em todo o segmento.
Para a própria Samsung, o G Fold é uma aposta de alto risco e alta recompensa. Um sucesso solidificaria sua imagem como líder inovadora e poderia criar uma nova categoria de produtos lucrativa. Um fracasso, por outro lado, poderia ser um revés caro em termos financeiros e de reputação. O impacto tecnológico reside na validação (ou não) do formato tri-dobrável como uma solução prática e desejável, influenciando o design de futuros dispositivos móveis. Socialmente, poderia normalizar ainda mais a ideia de telas grandes e flexíveis, mudando as expectativas dos usuários sobre o que um “telefone” pode ser e fazer. O desenvolvimento de software e aplicativos adaptados a essa nova tela também seria crucial, impactando desenvolvedores e o ecossistema de aplicativos Android.
Perspectiva Comparativa: O G Fold Diante de Outras Inovações e do Mercado Atual
Situar o potencial Samsung Galaxy G Fold no panorama tecnológico exige uma comparação com outras abordagens de inovação em telas móveis e com o estado atual do mercado de dobráveis. Historicamente, a indústria viu tentativas de expandir a tela útil através de mecanismos deslizantes (como alguns LG antigos ou o conceito Oppo X 2021 rollable) ou designs com duas telas separadas (como o Microsoft Surface Duo). O G Fold, com sua tela única e contínua que se dobra em três, representa uma evolução direta da tecnologia de tela flexível que a própria Samsung popularizou, diferenciando-se dos conceitos roláveis (ainda não comercialmente viáveis em larga escala) e dos de tela dupla (que sofrem com a divisão no meio).
Comparado aos dobráveis atuais da própria Samsung, o G Fold oferece uma proposta de valor distinta. Enquanto o Z Fold foca na transformação smartphone-tablet compacto e o Z Flip na ultraportabilidade, o G Fold mira em ser um verdadeiro substituto de tablet, maximizando a área de tela. A vantagem é o espaço imersivo e produtivo sem precedentes; a desvantagem pode ser o aumento de volume, peso e preço.
Internacionalmente, a concorrência (principalmente chinesa) tem focado em refinar o formato “livro” do Fold, buscando designs mais finos e vincos menos pronunciados (como no Honor Magic V2 ou Xiaomi Mix Fold 3). O G Fold representa uma aposta mais radical da Samsung, um salto para um novo formato em vez de apenas refinar o existente. Isso pode dar à Samsung uma vantagem de pioneirismo novamente, mas também acarreta mais riscos se o mercado não abraçar a complexidade adicional do tri-dobrável em comparação com as alternativas mais elegantes e finas que já existem ou estão por vir no formato de dobra única.
Perguntas Frequentes Sobre o Samsung Galaxy G Fold
1. O que é o Samsung Galaxy G Fold e por que ele é diferente? O Samsung Galaxy G Fold é um smartphone conceitual (ainda não confirmado oficialmente) que se destaca por seu suposto design tri-dobrável. Ao contrário dos modelos atuais como o Z Fold (dobra única, formato livro) ou Z Flip (formato concha), o G Fold teria duas dobradiças, permitindo que sua tela flexível se dobre em três partes. Isso possibilitaria uma tela principal muito maior quando aberta (rumores apontam para 9,9 polegadas) em comparação com os dobráveis existentes, oferecendo uma experiência mais próxima de um tablet.
2. A Samsung confirmou o lançamento do G Fold? Quando ele chegaria? Não, a Samsung não confirmou oficialmente o nome ou o lançamento do Galaxy G Fold. No entanto, declarações recentes sobre “inovação do formato” e “experiências de tela grande” em seus dobráveis, feitas durante a teleconferência de resultados do Q1 2025, são fortes indícios. Rumores sugerem um possível lançamento em 2025, talvez junto com o Z Fold 7 e Z Flip 7 (meio do ano), mas a complexidade do design pode levar a um anúncio posterior ou lançamento inicial limitado.
3. Qual seria o tamanho da tela do G Fold e quais os benefícios? Os rumores mais fortes indicam uma tela principal de 9,9 polegadas quando totalmente aberta. Isso é significativamente maior que a tela de 7,6 polegadas do Z Fold 5/6. Os benefícios incluem muito mais espaço para multitarefa (executar 2-3 apps lado a lado confortavelmente), uma experiência de visualização de vídeos e jogos mais imersiva, e maior conforto para leitura e produtividade, potencialmente substituindo um tablet para muitos usuários.
4. Quais são os maiores desafios para um celular tri-dobrável como o G Fold? Os desafios são consideráveis: a engenharia de duas dobradiças duráveis e finas, minimizar os vincos na tela maior, garantir boa vida útil da bateria apesar da tela grande, otimizar o software Android e os aplicativos para o novo formato e diferentes estados de dobra, e justificar um preço que provavelmente será muito alto para o consumidor.
5. O Samsung Galaxy G Fold estará disponível globalmente? Há incerteza sobre isso. Alguns relatórios sugerem que o lançamento inicial do G Fold pode ser restrito a mercados selecionados, como China e Coreia do Sul, que são mais receptivos a inovações em dobráveis e servem como bons mercados de teste. Uma disponibilidade global pode ocorrer posteriormente, dependendo do sucesso inicial e da capacidade de produção da Samsung.
O Samsung Galaxy G Fold e a Próxima Fronteira da Mobilidade
O burburinho em torno do Samsung Galaxy G Fold é mais do que apenas especulação sobre um novo gadget; é um vislumbre de um futuro potencial onde as barreiras entre smartphones e tablets se dissolvem completamente. As pistas deixadas pela Samsung, combinadas com a trajetória da empresa em liderar e inovar no segmento de dobráveis, pintam um quadro convincente de que um dispositivo tri-dobrável com uma tela massiva está, de fato, no horizonte, possivelmente já em 2025. Recapitulamos a jornada da Samsung, deciframos as dicas sobre o G Fold, exploramos o conceito tri-dobrável, imaginamos as possibilidades de uma tela de quase 10 polegadas e ponderamos os desafios inerentes e o impacto potencial dessa inovação.
Embora obstáculos técnicos, de custo e de mercado permaneçam, a promessa do G Fold é inegável: uma experiência de tela grande sem precedentes, aliada a um novo nível de multitarefa e imersão, tudo em um formato que busca redefinir a portabilidade. Se a Samsung conseguirá ou não entregar essa visão ambiciosa com sucesso, ainda está para ser visto. No entanto, a simples busca por essa “inovação do formato” já impulsiona a indústria para frente, desafiando o status quo e forçando-nos a reimaginar o que esperamos de nossos dispositivos móveis. O Samsung Galaxy G Fold, confirmado ou não, já serve como um poderoso símbolo da incessante busca pela próxima grande revolução na tecnologia pessoal, uma fronteira onde a tela se expande e as possibilidades parecem ilimitadas.
Fique atento às atualizações oficiais da Samsung e aos próximos eventos Unpacked para saber em primeira mão se o revolucionário Galaxy G Fold se tornará realidade!