Carol Santiago Brilha com 10ª Medalha, e o Futebol de Cegos Enfrenta Desafios nos Jogos de Paris 2024

MARIA CAROLINA SANTIAGO – Jogos Paralímpicos Paris 2024 – Prova de Natação na Arena La Defense, em Paris. Foto: Alessandra Cabral/CPB @alecabral_ale

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 têm sido uma verdadeira montanha-russa de emoções para os brasileiros. De um lado, celebramos conquistas históricas, como as incríveis performances de atletas como Carol Santiago, que alcançou sua 10ª medalha paralímpica. De outro, tivemos momentos inesperados, como a eliminação da nossa Seleção Brasileira de Futebol de Cegos, que, pela primeira vez na história, não chegou à final. Confesso que, ao acompanhar esses altos e baixos, me senti com um misto de orgulho e apreensão. Mas é isso que faz o esporte tão fascinante, não é? Ele nos desafia a celebrar as vitórias e aprender com os tropeços.

Colheita de Medalhas

No oitavo dia de competições em Paris, o Brasil brilhou em várias modalidades, subindo ao pódio cinco vezes, com três medalhas de prata e duas de bronze. Com isso, o nosso país já soma impressionantes 62 pódios no total, ocupando a oitava posição no quadro geral de medalhas. Quando consideramos o número total de medalhas conquistadas, estamos em quarto lugar, atrás apenas de potências esportivas como China, Estados Unidos e Grã-Bretanha. É motivo para nos orgulharmos profundamente, especialmente porque as medalhas vieram em uma diversidade de esportes, como natação, judô e goalball.

Por falar em orgulho, o Brasil também se destaca pela representatividade e diversidade nas suas conquistas. Temos atletas se superando em diversas categorias e mostrando que, mesmo diante de dificuldades, somos capazes de competir em alto nível. E, apesar da eliminação no futebol de cegos, ainda há muita emoção pela frente, já que a Seleção Brasileira disputa o bronze em breve.

Carol Santiago: Uma Lenda nas Piscinas

Não tem como começar a falar desse dia sem destacar a pernambucana Carol Santiago. Essa mulher é um verdadeiro fenômeno nas piscinas! Com a prata nos 100 metros peito na classe SB12 (para atletas com deficiência visual), Carol alcançou sua 10ª medalha paralímpica. E estamos falando de um intervalo de tempo bem curto, já que ela conquistou cinco medalhas em Tóquio 2020 e, agora, mais cinco em Paris. É simplesmente admirável!

Eu, que sou um amante dos esportes, mas sem ser especialista em natação, não posso deixar de me emocionar ao ver alguém como Carol se superando a cada competição. Na prova dos 100 metros peito, ela fez um tempo de 1min15s62, ficando com a prata. O ouro foi para a alemã Elena Krawzow, que quebrou o recorde mundial com 1min12s54, e o bronze ficou com a chinesa Jietong Zheng.

O que mais me impressiona em atletas como Carol é a capacidade de se manter no topo por tanto tempo, sempre com a mesma determinação e foco. Ela é uma verdadeira inspiração para as gerações futuras, mostrando que não existem limites quando se tem disciplina, esforço e paixão pelo que se faz.

Brilho Brasileiro nas Piscinas de Paris

Além de Carol Santiago, outros nadadores brasileiros também brilharam nas piscinas de Paris. O catarinense Talisson Glock, por exemplo, fez bonito nos 100 metros livre (classe S6), conquistando a medalha de prata com um tempo de 1min05s27. O ouro foi para o italiano Antonio Fantin, que estabeleceu um novo recorde paralímpico. Já a potiguar Cecília Araújo garantiu mais uma prata nos 50 metros livre da classe S8, fazendo um tempo de 30s31 e ficando atrás da britânica Alice Tai por apenas 0s40.

Ao ver esses resultados, fico pensando no quanto esses atletas dedicam suas vidas ao esporte. Não é só sobre ganhar medalhas, mas sobre a perseverança, o esforço diário e as incontáveis horas de treino que os levam a essas conquistas. São verdadeiros heróis, e o brilho das medalhas é apenas uma pequena parte da grandeza de suas jornadas.

Judô: O Bronze de Rosicleide Andrade

Outro destaque do dia foi a estreia do judô nos Jogos Paralímpicos de Paris, e, claro, já tivemos uma brasileira no pódio! A potiguar Rosicleide Andrade conquistou a medalha de bronze na categoria até 48kg da classe J1 (atletas cegos totais ou com percepção de luz). Na disputa pelo terceiro lugar, ela superou a argentina Rocio Dure e garantiu mais um motivo de orgulho para nós brasileiros.

O judô é um esporte que exige muita concentração e técnica, e Rosicleide mostrou que tem de sobra. Cada vez que vejo uma vitória como essa, penso no quanto o esporte também é uma lição de vida. Vencer no tatame é como vencer na vida: é preciso enfrentar os desafios de frente, com coragem e determinação.

Além de Rosicleide, outros judocas brasileiros também competiram no primeiro dia da modalidade, mas nem todos conseguiram conquistar medalhas. O manauara Elielton Oliveira e o paraense Thiego Marques, por exemplo, foram derrotados em suas disputas pelo bronze. Mas isso faz parte do esporte. Às vezes, as vitórias não vêm, mas o aprendizado é sempre valioso.

Goalball: O Bronze Masculino e a Luta Feminina

O goalball, um dos esportes mais emocionantes dos Jogos Paralímpicos, também trouxe alegrias e desafios para o Brasil em Paris. A seleção masculina conquistou a medalha de bronze após vencer a China por 5 a 3. Foi uma partida emocionante, com os brasileiros demonstrando uma excelente performance em quadra.

Por outro lado, a seleção feminina lutou muito, mas acabou derrotada pela China por 6 a 0 na disputa pelo bronze, terminando em quarto lugar. Às vezes, a medalha não vem, mas o caminho percorrido é digno de aplausos. As jogadoras deram tudo de si em cada partida, e acredito que o futuro ainda reserva muitas vitórias para esse time.

Futebol de Cegos: A Primeira Eliminação

Talvez um dos momentos mais surpreendentes desses Jogos tenha sido a eliminação da Seleção Brasileira de Futebol de Cegos nas semifinais. Para quem não sabe, essa foi a primeira vez que o Brasil não chegou à final da modalidade em uma Paralimpíada. A partida contra a Argentina terminou em 0 a 0 no tempo normal, e fomos derrotados nos pênaltis. Agora, a disputa pelo bronze será contra a Colômbia.

Eu, que acompanho o futebol de cegos há bastante tempo, confesso que fiquei um pouco chocado com essa eliminação. Estamos tão acostumados a ver essa seleção vitoriosa que às vezes esquecemos que o esporte é feito de surpresas. Mas tenho certeza de que o Brasil ainda tem muito a mostrar nessa disputa pelo bronze, e acredito que podemos sair dessa competição com mais uma medalha.

Atletismo: Um Dia Sem Medalhas, Mas Cheio de Potencial

O atletismo é uma das modalidades que mais mexem comigo, e, embora o Brasil tenha passado por um dia sem medalhas nessa quinta-feira, isso não diminui o desempenho dos nossos atletas. A acreana Jerusa Geber, por exemplo, se classificou para a final dos 200 metros na classe T11 (deficiências visuais) com o terceiro melhor tempo geral nas eliminatórias. Ela está determinada, e acredito que a final será emocionante.

Outro nome que merece destaque é o de Alessandro Silva, que competiu no lançamento de disco da classe F11 e terminou em quinto lugar. Mesmo sem medalhas nesse dia, ele demonstrou todo o seu potencial, e tenho certeza de que ainda veremos grandes conquistas pela frente.

Vôlei Sentado: Disputa pelo Bronze

No vôlei sentado, a seleção feminina do Brasil vai disputar o bronze após uma derrota por 3 sets a 1 para os Estados Unidos. Eu, como grande fã do esporte, fiquei um pouco desapontado com o resultado, mas o importante é que ainda temos uma chance de sair com a medalha de bronze. A disputa será contra o Canadá, e eu estou confiante de que nossa equipe entrará com tudo em quadra para buscar essa vitória.

O Suporte Aos Atletas: Patrocínios e Iniciativas

É impossível falar do sucesso dos nossos atletas sem mencionar o apoio essencial dos patrocinadores. As Loterias Caixa têm desempenhado um papel fundamental, patrocinando modalidades como judô, natação, halterofilismo, vôlei sentado, futebol de cegos e goalball. Além disso, o Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível tem sido vital para atletas como Talisson Glock, Cecília Araújo e Jerusa Geber, permitindo que eles se dediquem integralmente ao esporte.

Outro destaque importante é o Time São Paulo, uma parceria entre o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que apoia 149 atletas. Essas iniciativas são essenciais para que nossos atletas possam competir em alto nível e continuar trazendo tantas alegrias para o Brasil.

O Futuro é Promissor

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 ainda não terminaram, e nossos atletas continuam na luta por mais medalhas. O que fica claro, para mim, é que o esporte paralímpico brasileiro está em constante evolução. Cada vitória e cada derrota nos ensina algo valioso, e eu tenho certeza de que o futuro reserva ainda mais conquistas para o Brasil.

Enquanto isso, seguimos acompanhando de perto e torcendo por nossos atletas, que têm mostrado uma garra e uma determinação incomparáveis. Cada pódio, cada disputa, cada momento nos faz lembrar do poder do esporte e da capacidade do ser humano de superar adversidades.

E, se você quiser se aprofundar ainda mais no universo dos esportes e conquistas, recomendo uma visita ao site Master Maverick, onde você encontrará artigos fascinantes sobre o tema.

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